terça-feira, 26 de setembro de 2017

Mais que opinião, AÇAO!


 O mundo   do trabalho está passando por muitas dificuldades, acompanhando   o caos político e econômico que se abateu sobre nós.  Umas empresas mais e outras menos, todas estão revendo estrutura, modelo de gestão, produtos e serviços.
Nessa hora faz diferença quem é capaz de AGIR para melhorar o estado das coisas. Muitas pessoas adoram apontar os problemas, mas não buscam soluções. Nada contra fazer alerta, levantar informações ou dados que apontem a necessidade de mudanças.  Mas é preciso ir além!
A questão é arregaçar as mangas e partir para a ação, isto é, se tornar um ATIVISTA ORGANIZACIONAL.  Lutar pelas causas da empresa, tentando impactar positivamente os resultados, o clima de trabalho e buscar novas perspectivas.
 Muitas pessoas se posicionam intelectualmente contra algumas questões sociais, políticas e ambientais.  Já é alguma coisa, mas não agem concretamente. O mundo, assim como as empresas, está precisando de pessoas engajadas e ativas, aquelas que começam com atitudes pequenas mas fazem acontecer.  Como se diz: “ gente para colocar a mão na massa”.


Das desculpas mais utilizadas, duas chamam atenção:  falta de oportunidades e a imobilidade da chefia.  O discurso é: “ Já falei e ele não fez nada! ” ou “estamos preocupados  demais  para mudar algo”. Desculpas são mecanismos de defesa para   não fazer nada e, principalmente, para não se sentir   culpado pela acomodação ou até mesmo a insensibilidade.
Portanto, hora de repensar as posturas no ambiente de trabalho e deixar de lado atitudes burocráticas  que  apenas mantém  as coisas como estão.
 Muitos profissionais não fazem nada justificando que não ter autonomia para agir. Será? Precisamos da autorização da chefia para   enviar e-mails motivacionais para pessoas que estão   de baixo astral?  Ou de propor uma redução de desperdício de recursos, ou dar uma ideia capaz de    aumentar o resultado da equipe?  
Lutar por uma causa começa com valores e potenciais que estão dentro de você.  Usar 120% de motivação e do cérebro a favor do ambiente onde passamos tantas horas por dia pode fazer muita diferença para você e para as pessoas a sua volta.  A empresa certamente vai te agradecer pela a iniciativa e saberá reconhecer na hora adequada. Mas, muito mais do que isso,  o grande ganho é você se reconhecer como ativista, como alguém que quer contribuir para um ambiente de trabalho e um mundo melhorSucesso nesse novo desafio!



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Xô Desânimo!

O mercado de trabalho está horrível e todos sabem! Junta-se a essa realidade a retração da economia, crise política, descrença nas instituições, problemas de segurança e tantos outros. E está tudo propício para um quadro de desmotivação, desânimo, queixa e acomodação.  Será essa a solução?
A questão é decidir como sair dessa ou, ainda como não se deixar contaminar com tantas coisas negativas?
Para achar respostas ou mesmo fazer uma autocrítica, pode-se buscar inspiração em Stephen R. Covey, com seu livro sobre “Os 7 hábitos para a eficácia”. Segundo esse autor, podemos alcançar a eficácia pessoal e profissional, seguindo   os seguintes passos. Não custa tentar, né?
1. Ser proativo: Fazer escolhas e assumir a responsabilidade por elas. Só essa iniciativa ajuda as pessoas a terem inciativa e correr atrás delas.
2. Ter um objetivo em mente: Na hora do sufoco é bom saber claramente o que se quer e o que não se quer. Assim fica mais fácil focar e pedir ajuda quando necessário. Atirar em todas as direções aumenta a frustração.
3. Priorizar: A ansiedade vinda de situações de crise não deixa a gente ver por onde começar e assim, muitas pessoas não conseguem sair do lugar. Começar pelo princípio, sempre avaliando o grau de importância ou de urgência desse passo. Algumas ações podem ser adiadas sem muitos problemas.
4. Ter mentalidade ganha/ganha: Não é só você que está passando por um sufoco, portanto buscar soluções e caminhos que sejam reciprocamente benéficos pode ser um diferencial, para encontrar uma parceria.
5. Compreender antes de ser compreendido:  Basta de mimimi! Postura de mal compreendido e de vítima afastam as pessoas ao invés de promover cooperação. Postura de querer entender abre possibilidades!
6. Criar sinergias: A soma de emoções, habilidades, experiências e conhecimentos além de criar algo maior que qualquer pessoa, facilita a motivação e a empatia.  É somando com outras pessoas de confiança que podemos construir uma espiral para alcançar novas possibilidades!  
7. Afinar o instrumento: Renovar os recursos pessoais - físicos e emocionais. Ou como    dizem os profissionais da moda, que tal   “ dar uma repaginada” geral?  Cortar o cabelo? Investir em um curso ou em um intercâmbio?  Voltar a caminhar? Retomar um curso ou fazer uma especialização?
Neste texto, mostrei pílulas de como aumentar o autoconceito e a confiança em si mesmo.  Se ficou motivado a deixar o desânimo que tal começar lendo o livro indicado!  Esse pode ser o primeiro passo para deixar o sol voltar a brilhar!!


quinta-feira, 2 de março de 2017

Sonho meu, sonho meu...

Sonhar é bom e custa pouco diz o ditado.  Porém, não dá para ficar confundindo sonho ou desejo com a realidade. Você acha possível que a empresa em que trabalha atenda seus sonhos e expectativas?
Se respondeu que sim, provavelmente tem se sentido frustrado ultimamente por perceber que sua chefia e seus colegas não estão assim tão preocupados com seus desejos e necessidades.
Se respondeu que não, também passa pelo mesmo sentimento de frustração ao constatar o tanto que tem tido de abrir mão de algumas coisas importantes para você, em função do trabalho.
 De um jeito ou de outro, sendo mais otimista ou mais realista, é preciso compreender que é impossível para qualquer empresa atender todas suas expectativas.  Primeiramente, porque desejos e necessidade mudam com o passar do tempo. Segundo, porque muitos profissionais nem sabem de fato o que gostariam de conquistar com o trabalho. Terceiro, porque não somos o único que tem expectativas e sonhos para serem atendidos.
 E então? Fazer o que? Aprender a conviver com a frustração?
 Existe um caminho mais racional.   É impossível conciliar 100% vida pessoal e vida profissional. Mas, é possível negociar e buscar a satisfação em alguns aspectos dessa relação. 
 Como?
Tomando consciência do que realmente é importante para você, nesse momento.  Pense em um, dois ou no máximo três sonhos, não mais que isso.  Aproprie-se deles e veja o que pode fazer para alcança-los.  A tomada de consciência daquilo que você não quer abrir mão, é o primeiro passo para novas conquistas.
 Tenho proposto esse exercício, no trabalho de coaching, para profissionais de níveis de maturidade diferentes. Alguns relataram desejos como   ser respeitado em seus valores, ter mais tempo para a família, exercer a criatividade ou ter autonomia de decisão.  Outros, sonham com cargos de chefia, com a possibilidade de experiência no exterior ou com uma bolsa de estudos para aperfeiçoamento profissional. Independentemente do sonho, focar naquilo que é essencial    fez toda a diferença para eles e diminui a ansiedade e expectativas, algumas   fora de qualquer possibilidade.
Perceber que um ou outro   sonho foi atendido levou a um sentimento de reconhecimento e renovou a motivação, pelo menos por um tempo. Isso porque,   mudamos e os sonhos mudam também.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

QI pontos positivos e negativos

Uma pratica comum nos processos de recrutamento nas empresas brasileiras é a indicação ou o famoso QI (Quem Indica).
 Mas não estamos sozinhos na fita. Pesquisa recente realizada pela empresa Robert Half, mostra que essa política de escolha de pessoas para preencher vagas é comum também em outros países. Apesar de controversa, a indicação é utilizada em muitas empresas multinacionais como IBM, Google, 3M e FIAT Automóveis e, na maioria das empresas de pequeno e médio portes.
 A pratica em si não é boa ou ruim, depende de como é utilizada.
 Em algumas empresas mais maduras a indicação possibilita aumentar o número de candidatos e a possibilidade de acerto.   Nesse caso, a indicação abre portas, mas não garante a contratação. O candidata avaliada técnica e comportamentalmente só passará a fazer parte da empresa se estiver alinhado com seus objetivos. Essa postura, por parte da empresa, mostra para os funcionários que a meritocracia é um valor cultural, independentemente de como a pessoa chega. Nesse caso, a contratação ocorre pela   competência profissional e não somente pela indicação.
Em outras empresas, porém, a conversa é outra. A simples indicação garante a contratação o que gera problemas em vários níveis.  Cria mal-estar com os funcionários da casa que passam a não confiar nos contratados.  Muitos desses, por sua vez, entram na empresa com uma postura arrogante e “se achando”, o que gera conflitos e fofocas.   Também, outros candidatos tanto internos quanto externos se sentem injustiçados e divulgam o acontecido para o mercado. 
Em alguns processos de recrutamento ainda é pior. Arma-se um teatro para fazer de conta que   tudo está ocorrendo de forma democrática e profissional, quando a escolha do candidato já aconteceu. Ora, as pessoas não são bobas e percebem claramente o jogo.  
 Sabendo dessa prática no mercado e entendendo que o QI pode ajudar no processo de seleção, fica evidente a importância do “networking”. Mas, não aquele construído nas redes sociais, e sim o que nasce de relacionamentos e trocas profissionais, postura durante a formação acadêmica e é fortalecido pela   imagem   pessoal e profissional em relação à ética, competência e disposição para agregar.
Como o ser humano é cheio de contradições, o que vemos na pratica do QI é que a maioria de nós se ressente quando não fomos o indicado para um cargo ou função, o que gera frustração e desmotivação.   Porém, ficamos felizes e achamos justo quando somos o alvo da indicação.  Portanto, parece que nessa estória de “Quem Indica” vale dois pesos e duas medidas. 


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

2016, o ano que não quer acabar!

 Os acontecimentos desse ano, que em breve termina, ficarão certamente para sempre na cabeça de muitos de nós que vivemos com os pés no chão e o coração aberto para a esperança!
 Foi um ano que deixou marcas e cicatrizes, aprendizagens, alegrias e sofrimentos e um sentimento de incredulidade frente a acontecimentos locais, nacionais e internacionais!    Muitas se traduzirem  em aprendizagem, o que  é sempre positivo.
 Em muitos momentos a sensação foi de que o mundo está virando de cabeça pra baixo! Claramente, percebe-se que a humanidade está fechando um ciclo. Espera-se que o próximo seja marcado por maior cooperação, sustentabilidade e respeito à diversidade e, por menor, fanatismo, arrogância e consumo.
 Foi um ano com a cara de:
  • Desesperança que apareceu e, claro, desapareceu muitas vezes frente a questões pessoais e profissionais, amigos que se foram, decepção com o Brasil.
  •  Muitos com vontade de ir embora para viver em um outro país, como rota de fuga dos problemas políticos e sociais.  Ser refugiado, não de guerra, mas de uma sociedade na qual não se acredita.
  • Incredulidade frente a pessoas e instituições públicas e privadas que, parece, nunca ouviram falar na palavra ETICA.
  • Consciência de que é preciso deixar a acomodação de lado e ir para a rua gritar toda indignação.
  •  Expectativa de equidade e igualdade, onde todos possam sonhar com uma vida melhor.
 Foi um ano intenso e que aponta mudanças.
 A torcida é de que o ano de 2017 traga mais alegria e confiança e, que a maioria dos brasileiros possa novamente acreditar em seu pais e na sua capacidade de recuperar valores como respeito, solidariedade, segurança, melhor distribuição de direitos e deveres. 


FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Quem está na chuva é para se molhar!


 Que o ambiente de trabalho não é o paraíso, todos sabem. Para alguns ele é como um purgatório, mas para muitos é como o inferno mesmo!
As pressões são constantes: tempo, recursos, qualidade, produtividade, expectativas, mercado, órgãos de regulamentação etc.
Mas, não são apenas essas pressões externas que levam ao estresse e ao sentimento de ansiedade e frustração.
Parece que as pressões internas fazem maior estrago pessoal.  Pesquisa global recente, realizada pela Delloitte Greenhouse Experience[i], em empresas diferentes de 120  países, mostra que, para 82% dos entrevistados, o medo de errar é considerada a principal fonte  para o estresse e a perda da qualidade de vida no trabalho, contra  a carga excessiva de horas, que ficou em segundo lugar, com 52%. 
Se você tivesse participado dessa pesquisa, faria parte desses 82%? Por que o medo de errar é tão estressante?
Cometer erros não é bom claro! Erros, quando ocorrem, geralmente vão se traduzir em desgastes e prejuízos pequenos ou grandes, financeiros ou morais, pessoais ou corporativos. Porém, como aprender, amadurecer profissionalmente, crescer na carreira e inovar sem considerar que o erro faz parte do caminho?

O medo do erro pode significar, de forma racional, consciência da realidade e de seus possíveis desdobramentos. E nesse caso, o profissional maduro procura se resguardar. Como? Compartilhando dúvidas e planejando as consequências, para diminuir o risco.
 No entanto, o medo excessivo, geralmente, esconde inconscientemente o “pavor” da rejeição, da desaprovação ou da autocrítica. Esse sentimento que tem raízes na infância, quando se mantém no adulto, provoca ansiedade, insegurança e necessidade de proteção. Assim, o profissional prefere manter-se na zona de conforto. Pensar ou sentir que falhou ou errou, é mais ou menos como se o chão se abrisse sob seus pés. Esse prefere nunca sair para a chuva!   E com isso, as oportunidades que se perdem, não prende a enfrentar crises e o que é pior, não desenvolve a autoconfiança.
Conhecimento, auto percepção de habilidades e dificuldades, vontade de aprender e mudar, orientação eficaz, são guarda-chuvas que ajudam o profissional a colocar o erro no lugar certo.
O que a empresa espera de qualquer profissional, é que quando um problema ocorrer, e ele vai ocorrer, ao invés do medo o profissional possa agir rápido  para consertá-lo e  assim,  diminuir o estrago.     





[i]  Revista Valor econômico 02/092016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Você se vê como um startup?

Que o mercado de trabalho está em constante transformação todos sabem. Algumas mudanças estão chegando com força total e é bom estar atentas a elas. Uma que tem chamado muita minha atenção é o investimento que grandes empresas estão fazendo para lançamento de programas de aceleração de empresas. Em algumas delas, esses programas estão substituindo gradativamente os programas de seleção de trainee utilizados por empresas como a Google, Samsung, Porto Seguro, Basf, Nestle, Bradesco, Itaú entre outras para atrair novos colaboradores.
 A seleção agora é de startups?   O que significa isso?
O que caracteriza um startup é agilidade, flexibilidade, inovação, tecnologia, motivação, vontade de empreender e também coragem para arriscar e falta de recursos para investimentos.  Isso significa que o mercado está aberto e a procura de profissionais que tenham essas características e, que, portanto, sejam capazes de   impactar social e financeiramente as empresas.
Essa parceria é boa para os dois lados: para as grandes instituições que ganham em criatividade e inovação e para os pequenos que recebem apoio técnico e financeiro para desenvolver seu potencial.
 Antigas habilidades como responsabilidade, comprometimento, trabalho em equipe e domínio de idiomas agora são consideradas habilidades básicas e não diferenciais.
Pensar e agir da maneira como um startup significa ter visão de futuro, ver oportunidades de negócio em qualquer lugar, não ter medo de arriscar e não se deixar abater pela falta de recursos. Aqui o lema   é “ Ideia é dinheiro”, mas também felicidade.
 Negócios podem surgir para ajudar vizinhos a remanejar vagas na garagem, para descobrir o melhor campinho para uma partida de futebol com os amigos, para melhorar a reciclagem de lixo.  Oportunidades estão por todas as partes! E a tecnologia e a internet estão aí para viabilizá-las.
Para começar a pensar e agir como um startup é bom pesquisar e acompanhar    as tendências de mercado, como essa descrita no início desse artigo, e outras como a economia colaborativa.  É aí que as possibilidades estão pipocando!!!