Todos nos colecionamos frustrações
na vida: não saber tocar um instrumento musical, não ter fluência no inglês,
não saber nadar ou andar de bicicleta.
Os motivos dessas frustrações
podem ser variados: falta de habilidade
ou de oportunidade, sentimentos como medo ou vergonha, pressões familiares ou
sociais.
Saber lidar com a frustração faz parte da vida
e mais, a nossa frustração de cada dia na mostra como é difícil atingir objetivos e desejos.
Na carreira profissional não é diferente.
Frustrações no ambiente de trabalho passam
por situações como não conseguir crescer na velocidade pretendida, ser
indisciplinado com horários e processos, conviver com pessoas improdutivas e
descomprometidas.
Aprender lidar com
frustrações faz parte de nosso caminho de amadurecimento pessoal e
profissional. É como diz o dito popular “O que não mata, engorda”. As pessoas de uma maneira geral, seguem por
dois caminhos:
O primeiro é mais fácil e impulsivo.
As pessoas usam as emoções como válvula de escape e de repente, agem da forma
que não gostariam. As situações frustrantes ficam impregnadas de emoções
negativas como raiva e despeito. As consequências? Geralmente, redução da
autoestima e problemas de relacionamento. Isso porque ou se
culpa a si mesmo, sentindo-se incapaz e infeliz, ou culpa-se o outro e o
coloca em uma situação de superioridade e de responsabilidade sobre o fracasso
experimentado.
O segundo caminho é usar a racionalidade. Apesar de ser um
caminho mais difícil e trabalhoso é o único que pode transformar a frustração em
aprendizagem e em mudanças de atitudes.
A opção por esse caminho significa fazer reflexões, considerar
possibilidades e aceitar a realidade com suas limitações e imperfeições. . Para tal:
1)
Reveja seus modelos mentais. Cada um
desenvolve uma forma de ver o mundo real
a partir
de seus próprios significados e experiências. Rever modelos
mentais significa questionar se a forma como você lida
com a realidade é a melhor. Abrir mão de modelos mentais não é fácil. Significa
desaprender verdades que muitas vezes
foram passadas pelos pais, mas que devem ser questionadas, pois não
ajudam em nada.
2)
Reconheça o valor de suas escolhas e decisões.
Ao rever seus modelos mentais você
poderá descobrir que está valorizando ou
não aspectos da realidade que tem muito
mais a ver com valores dos outros,
do que com os seus. Pense no que é importante para você e não
para os outros ou para a sociedade.
Ninguém sabe melhor do que você o que
vai lhe proporcionar satisfação e bem estar.
3)
Aceite o
que não pode ser mudado. Aceite que o mundo não gira em torno das suas
vontades. Todos têm direitos e deveres e em muitas situações, será preciso adequar-se ao possível. Aceitar
não significa acomodar-se, mas transformar
o limão em limonada. O que passou,
passou; as pessoas são diferentes e você pode
e consegue algumas coisas, outras
não!
4)
E por
fim, estabeleça pequenas metas e
objetivos diários. As pessoas se
frustram muito porque colocam para si metas enormes. Para evitar isso,
procure definir pequenos avanços. Um telefonema pendente, uma conversa
importante com alguém, a disciplina com a alimentação são pequenas ações
que se cumpridas servem
como satisfação e alegria.
Portanto, faça a escolha por qual caminho quer seguir, quando a frustração bater à
sua porta!