quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um ótimo 2012 !

Estamos fechando mais um ano...bom para alguns e ruim para outros.
Como é a vida,cheia surpresas e decepções, erros e acertos, esperanças e desilusões.
Desejo que cada um esteja saindo desse mais forte do que entrou. Forte porque melhorou seu autoconhecimento, enfrentou novos desafios, fez novas amizades e deixou para trás o que não valeu a pena.
Desejo ainda que 2012 nos traga novas esperanças principalmente em relação ao nosso país. Como brasileira me sinto diariamente aviltada, ofendida, massacrada por políticos e política social voltados para o corporativismo e interesses particulares.
Que venha um novo ano, iluminado e esplendoroso!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aprenda a conquistar o insucesso profissional!

Com um pouco de esforço você consegue. Segue alguns conselhos importantes!

1) Enforque os feriados e as manhãs após seu time do coração ganhar e você ir comemorar com os amigos!
2) Diga sempre não quando for solicitado a fazer algo que não faz parte de suas obrigações.
3) Evite fazer parte de comissões, grupos de trabalho ou reuniões para discutir problemas da empresa que não se referem diretamente a você!
4) Não procure tratar as pessoas com educação e respeito. Isso é coisa para quem não tem personalidade forte!
5) Não perca tempo com trabalho em equipe. Pratique, se você pode fazer sozinho é muito melhor!
6) Nunca proponha novas idéias. É como diz o ditado: “quem quer conselho que pague por ele”.
7) Delegue tudo que puder assim, sobra mais tempo para você ficar nas redes sociais.
8) Se achar que não está sendo valorizado, culpe a empresa e o chefe por isso, preferencialmente usando a rádio-peão.
9) Se tiver dificuldade em fazer alguma tarefa não procure aprender. Diga que não sabe para que não se perca tempo!
10) Evite ser ético e comprometido com os objetivos da empresa.
11) Faça gracinhas e solte piadas de mau gosto criando constrangimento para os colegas e chefias.
12) Por último, o mais importante: Procure ficar sempre de cara feia e achar que o mundo todo tem culpa de seus problemas, dificuldades e frustrações, menos você, claro!
Repita para você todos os dias!
Eu só faço o que gosto e me interessa, não vale a pena esquentar a cabeça com nada!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

É o inesperado que nos propõe novas possibilidades

A cada dia que passa, vamos sentindo mais necessidade de mensurar, escalar, dimensionar, conceituar e avaliar o mundo e nossas experiências. Isto é, creditar, de forma excessiva, racionalidade e previsibilidade onde, de fato, pouco existe.
Claro que isso ocorre também com a carreira profissional. Tenho lido vários autores que procuram descrevê-la em forma de números, probabilidades e causa e efeito, com o objetivo de diminuir a angústia e a ansiedade das pessoas que diariamente se vêem à volta com o inesperado no ambiente profissional.
Já houve um tempo em que podíamos acreditar nisso: a maioria de nossos pais teve um ou no máximo dois empregos ou atividades profissionais na vida. A estabilidade era um valor tanto individual quanto organizacional, o que determinava relações duradouras e estáveis na vida profissional.
Mas, atualmente isso mudou e muito. Não apenas porque ocorreram mudanças no mercado e nas empresas, mas, sobretudo, porque as pessoas mudaram. Novos valores e desejos aos poucos vêm criando raízes no ambiente profissional: flexibilidade, autonomia, transparência, sustentabilidade, diversidade e parceria estão ocupando o lugar de hierarquia, acomodação, exploração, rigidez e paternalismo.
Hoje, a carreira profissional deve ser vista sob duas óticas. Antes de qualquer coisa, como uma parte da vida total de homens e mulheres que têm variados objetivos e prioridades. Por outro lado, não podemos esquecer que a carreira é uma interrelação de acontecimentos sobre os quais muitas vezes não temos controle absoluto: demissões, casamentos e separações, ofertas irrecusáveis, doenças e mortes são exemplos de fatos que podem levar a carreira por um caminho não anteriormente imaginado.
Achar que podemos fazer o nosso caminhar do jeito que quiser é uma fantasia ou auto-engano que pode levar a muita frustração e sentimento de culpa.
Para evitar essa armadilha, temos que perceber que o caminhar profissional não é linear, como querem acreditar alguns, mas cheio de entroncamentos, rotatórias, desvios, lombadas e etc. Isso porque ela está constantemente se entrecruzando com inúmeras variáveis que podem nos trazer reflexos positivos e negativos.
Por isso, o tempo todo é preciso estar, de alguma forma, preparado para o inesperado. E é aí que o bicho pega. O que garante uma base de sustentação para agir em momentos de crise ou desequilíbrio são as emoções e não a racionalidade. Autocontrole, autoestima, acreditar em si mesmo, noção de realidade, apoio das pessoas próximas são exemplos do que vai fazer a diferença e trazer novas possibilidades.
Quem se preocupa em apenas fazer cursos de capacitação ou networking para garantir o crescimento profissional, pode um dia passar pela surpresa de ser o mais bem preparado desempregado, ou ainda o mais bem relacionado e desiludido com a sua carreira profissional.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lições de Saci Pererê

Todos conhecem o Saci Pererê, aquela figura malandra que vive pulando com uma perna só. Esse personagem do nosso folclore serve de inspiração para questionarmos duas posturas freqüentes no ambiente profissional.
1. Como lidamos com nossas limitações?
2. Será que funciona usarmos apenas uma competência para conseguir o que queremos?
Apesar das duas questões serem interligadas e complementares, vamos analisar cada uma em separado.
Cada um de nós temos nossas “limitações” ou, melhor dizendo, nossas características pessoais. Uns são mais extrovertidos, outros menos; uns planejam antes de fazer, outros agem sem pensar; uns são pontuais em tudo, outros vivem atrasados. A lista é enorme e, não cabe aqui discutir qual característica pesa positiva ou negativamente no ambiente de trabalho. Até porque isso varia conforme o cargo, a empresa e até o momento vivido.
Nossa reflexão não é sobre as limitações, mas como elas impactam a vida pessoal e profissional. Muitas vezes percebemos claramente nossa dificuldade, mas não temos consciência da consequência dela sobre os outros, e é aí que está o perigo. Um exemplo simples é a desorganização. Ela pode prejudicar a produtividade dos subordinados, além de provocar nesses, desgastes e estresses por atividades que precisam ser feitas e refeitas, várias vezes. Outro exemplo é a vontade de mostrar serviço. Pode causar em outros incômodos por perda da noção de limite e por interferência em responsabilidades ou funções.
A segunda questão analisa uma falsa crença que alguns profissionais desenvolvem: apoiar-se em apenas uma competência e pensar que ela basta para garantir bons resultados. Ouvi recentemente um gerente desabafar sobre alguns problemas da equipe com o seguinte argumento: “Sou uma pessoa aberta, respeito a opinião de todos, estou sempre dando oportunidades para se aprimorarem e agora...”.
Esse discurso, de forma inconsciente, está na cabeça de muitos profissionais que não se dão conta de que competência nenhuma, por maior que seja, será capaz de sustentar as complexas relações internas e externas no ambiente de trabalho. Por isso é preciso cuidado com uma visão limitada de que o que vale é apenas experiência ou apenas conhecimento, atitude, valores, ou motivação.
Ser brincalhão, irreverente, travesso e andar em uma só perna são as marcas comportamentais do Saci. Como personagem ele se mantém assim no nosso imaginário. Mas, no dia a dia de trabalho a realidade é outra: não dá para querer pular apenas com uma perna, às vezes tem que ser com duas e até três, e sempre de olho na marca que estamos deixando pelo caminho.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mercado Favorável, para quem ?

O mercado de trabalho está em constante mudança e nesse momento estamos passando por uma onda favorável. Com isso aumentam as chances para todos, mas aumenta também a pressão da família, da sociedade, dos amigos e da gente mesmo pelo crescimento e sucesso profissional.
Quando o mercado está ruim temos a desculpa de não conseguir alcançar nossos objetivos devido aos fatores externos, mas quando o ambiente está a favor, muitas desculpas pelo fracasso tornam-se inconsistentes e as responsabilidades pelas conquistas profissionais voltam-se todas para cada um nós.
Dessa forma, um mercado cheio de oportunidades pode trazer ansiedades e angústias se o profissional não tiver um foco e não souber se controlar.
No desabafo de alguns profissionais percebo o mesmo sentimento, como se fossem crianças em frente a uma mesa cheia de doces, balas e chocolates. A tendência infantil é se fartar, mesmo que isso possa significar dor de barriga e mal estar daqui a algumas horas.
No caso desses profissionais, o sentimento é de que poderiam crescer rápido e ganhar muito mais se pudessem aproveitar de “todas as guloseimas que estão lhes sendo oferecidas”. Baseados nessa premissa imediatista e de certa forma imatura, o dia a dia de trabalho e o investimento na carreira de longo prazo tornam-se um fardo enorme e levam à sentimentos de ansiedade e frustração.
Assim, não se consegue colocar adrenalina na aprendizagem contínua e nas doses homeopáticas das descobertas, dos relacionamentos e do desenvolvimento pessoal e profissional.
É como se o sucesso e a felicidade fossem movidos apenas pelo novo, pelo risco ou por aquilo que ainda não foi conquistado. O perigo desse raciocínio e que como as possibilidades são infinitas, as frustrações também são.
Nesse momento, encontrar o equilíbrio entre “sair correndo desembestado” ou “não correr” é o desafio que se coloca. A mudança e a inovação profissional são importantes, mas é preciso se dar um tempo para se adaptar, perceber as oportunidades e ameaças e aprender a lidar com elas. Essa reflexão vale para quem está começando ou para quem já tem experiência; vale para quem é dono do próprio negócio, para quem presta serviço ou está empregado. Para todos vale o ditado “Quem tudo quer....”

terça-feira, 28 de junho de 2011

Saídas de emergência também fazem parte da gestão de carreira

Imagine você trabalhando no 12° andar de um prédio sem saída de emergência, ficará seguro e confortável? Ou ainda, ao entrar em um cinema constatar que não há sinalização mostrando alternativas de saída, caso seja necessário? Saída de emergência é igual seguro de acidentes, o bom o mesmo é não precisar usar, mas melhor ainda é saber que ele está ali, como um escudo de proteção.
O mesmo deve ser pensado no planejamento da carreira. Nesse caso, a saída de emergência não é um recurso físico ou concreto, mas sim algumas atitudes preventivas.
Muitas pessoas quando estão na zona de conforto de um emprego garantido, antigo ou novo, não gostam de pensar na possibilidade de uma mudança repentina de realidade. Agem por defesa, pois os sentimentos de insegurança e ameaça geralmente nos causam mal-estar e mexem com nossa auto-estima. Assim, preferem negar a possibilidade de riscos, e isso ocorre, principalmente, com quem passou por uma crise recentemente.
A atitude de ignorar algumas possibilidades pode ser perigosa, na medida em que traçamos nossos planos profissionais em uma direção e a empresa ou o mercado podem estar traçando outros e, em direção inversa. Em muitos momentos de nossa vida, seja profissional ou pessoal, somos surpreendidos por interrupções ou mudanças que não imaginávamos possíveis, mas que chegam sem avisar.
Se nessa hora, pudermos contar com saídas de emergência, provavelmente o estrago vai ser menor isto é, mais rapidamente, poderemos buscar alternativas. Mas no caso da carreira profissional, o que estou chamando de Saídas de emergência? Algumas atitudes simples que se incorporadas à rotina podem fazer a diferença e não apenas na hora da crise. Vejamos algumas possíveis:

1.Zelar pela sua rede de relacionamento seja pessoal ou profissional. Isto é manter o contato, se interessar e acompanhar as conquista dos colegas e também informá-los sobre as suas. Existem pessoas que no dia a dia não têm a delicadeza de responder um e-mail de um conhecido ou até mesmo o convite para um evento profissional e se ressentem quando esse mesmo conhecido não se interessa em responder um contato feito na hora do sufoco. Infelizmente é como diz o dito popular “uma mão lava a outra”.
2.Investir constantemente no desenvolvimento de novas competências, considerando não apenas o cargo ou o negócio atual. Ora, um exemplo simples, refere-se à aprendizagem de um novo idioma. Alguns profissionais pensam que como, hoje, o cargo que ocupa não requer essa habilidade pode-se deixá-la para depois. Mas o “depois” pode ser tarde ou pior, restringir sensivelmente as possibilidades de um novo trabalho. Outras competências como falar em público podem ser exigidas em processos de seleção e não são desenvolvidas de uma hora para outra.
3.Ampliar o repertório de respostas através da atualização constante e realização de cursos de aperfeiçoamento ou especialização. Em qualquer área de atuação, as mudanças ocorrem em ondas cada vez mais rápidas e é preciso ter background para convencer as instituições de que fazemos a diferença. Quanto mais conhecemos sobre um assunto melhor fica nossa capacidade analítica perceptiva e de comunicação.
4.Criar uma reserva financeira. Desenvolver a educação financeira e construir patrimônio permite ao profissional se posicionar de forma mais tranqüila perante a crise. Estou me referindo aqui a aprendizagem de gastar menos do que se ganha e saber adequar o orçamento tanto aos custos fixos quanto aos extras, sem abrir mão do que se gosta.
5.Desenvolver uma atitude reflexiva. Essa talvez seja a saída de emergência que parece mais fácil, mas que é na verdade a mais difícil. Isso porque implica em enxergar coisas que algumas vezes não queremos. É a que permitirá que se renove a forma de pensar e perceber as oportunidades profissionais.

Veja em qual delas você quer investir primeiro. Construir saídas de emergência torna o caminhar profissional mais seguro e promove a oportunidade de cada um se sentir responsável pela sua vida. Termino com uma frase de Shakespeare que deixo como reflexão: “As oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu”

terça-feira, 17 de maio de 2011

Use o foco certo para impulsionar sua carreira

Você sabe que a vida é feita de etapas: infância, adolescência, fase adulta e velhice que se sucedem naturalmente: cada um no seu ritmo vai vivendo suas experiências e caminhando em direção ao futuro.
É claro que alguns, por motivos internos ou externos, podem pular uma etapa ou mesmo não chegar a alcançar outra. No campo profissional não é diferente.
Desde a Universidade até a aposentadoria, a carreira profissional está sujeita a fases diferentes que vão exigir posturas e táticas diferentes.
Superar os desafios de cada etapa é o trunfo para conquistar a etapa seguinte. Muitos profissionais não conseguem perceber esses ciclos e por isso metem os pés pelas mãos na hora de decidir sobre a carreira.
De uma forma geral podemos identificar 4 etapas da carreira profissional que serão resumidas a seguir:
Entrada no mercado: fase para experimentar funções diferentes e identificar o que gosta ou não gosta de fazer. É uma fase importante para se criar hábitos eficazes para se adaptar á realidade do mercado de trabalho. O foco aqui é a aprendizagem e abertura de possibilidades. É a hora de arriscar e avaliar a melhor oportunidade que se apresenta. Sentimentos dominantes: ambição e prepotência, por um lado, insegurança e medo de errar por outro.
Definição e Planejamento: nessa fase o profissional já acumulou experiência e começa reavaliar seus objetivos e foco. É uma fase de questionamentos e mudanças na profissão e também na vida pessoal. Os sentimentos dividem-se entre orgulho das conquistas alcançadas e a vontade de buscar novos desafios. Uma dose de desilusão ainda está presente, pois o profissional se sente impossibilitado de mudar aspectos de sua realidade.
Estabilidade: fase altamente produtiva em que as dúvidas estão quase 100% resolvidas. A percepção do mercado de trabalho é mais realista e menos idealista. O mesmo ocorre com a percepção das próprias competências e o profissional consegue perceber suas forças e fragilidades. Chega-se a cargos de liderança e de alta responsabilidade. O sentimento dominante é de auto-estima alta, segurança e maior racionalidade nas relações profissionais.
Aposentadoria: antigamente essa fase era vista como a hora de dependurar as chuteiras, mas, atualmente estimula novas perspectivas. O profissional foca em sua autorealização e desenvolve atividades de consultoria ou novos negócios. O sentimento é de dever cumprido e de que ele é merecedor de novas possibilidades pessoais e profissionais.
Em cada uma dessas fases, algumas armadilhas podem aparecer, dificultando ou atrasando a passagem para a fase posterior.
No início da carreira, optar pelo mais fácil ou não saber o que quer, pode levar o profissional a ficar batendo cabeça e acumular frustrações que podem ir minando sua competitividade e empregabilidade. Outra armadilha é a idealização: devido a pouca experiência, muitos sonham com uma realidade muito diferente da que vai encontrar.
Na segunda fase, focar mais no desenvolvimento de habilidade técnicas e menos nas gerenciais pode dificultar na percepção de oportunidades. Também, se acomodar em uma carreira ou empresa pensando mais nos outros que em si mesmo pode levar o profissional a perder a capacidade de encarar desafios.
Na terceira fase, a armadilha está em parar de investir na capacitação e não perceber as mudanças no mercado, surgindo o risco de ficar desatualizado. Nessa fase vemos profissionais, que de uma hora para outra, perdem o cargo ou o emprego porque se achavam seguros e, por consequência, pouco receptivos à inovação.
Na quarta fase, a armadilha é achar que sabe tudo e que sua competência pode ser percebida em qualquer tipo de negócio, desconsiderando seus pontos fracos e voltando um pouco a idealização, marca da primeira fase. Porém, a grande armadilha aqui é achar que a vida é só feita de obrigações, não se permitindo buscar , nessa fase da vida, outros ganhos profissionais.
Pensar um pouco, em que fase estamos nos ajuda a planejar a próxima de forma realista e consciente!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

QUE TRABALHO CHATO!

Quantas vezes você já falou alto ou para você mesmo essa frase? Se foi duas ou três vezes no último ano, essa reação faz parte daqueles dias em que não estamos muito bem.
Mas, se você a tem repetido isso com certa freqüência, atenção! Ela mostra desmotivação e sentimento de inadequação com o que se anda fazendo e, essa situação pode acabar contaminando todas as relações profissionais e até mesmo afetivas.
Quando esse sentimento está muito presente no dia a dia de trabalho, precisamos identificar qual o filtro que estamos usando para “vê-lo” assim. Pois é claro, que cada um percebe sua realidade como quer, ou explicando melhor, a percepção do que está fora de nós na maioria das vezes é uma projeção do que está dentro!
O primeiro passo para romper com essa situação é descobrir o que mais ao nosso redor estamos considerando “ chato “.Procure olhar para sua vida de uma forma geral e perceber o que mais o está incomodando. Nessa hora, não se permita cair na tendência natural de ficar colocando “panos quentes” ou ainda, ficar justificando para si mesmo. Também não vale nessa hora, entrar no jogo do sentimento de culpa! Nenhuma dessas atitudes ajuda a sair do impasse.
Procure agir racionalmente e identificar: Quando começou o incômodo?
Por que está chato? Que expectativas não estão sendo atendidas? Até onde o problema está em mim, até onde está no ambiente?
Aprender a analisar nossas pequenas frustrações nos ensina a lidar com as grandes. Assim vamos treinando para a carreira profissional e para lidar com as mudanças e diferenças individuais.
Profissionais que acreditam que têm o controle sobre o que acontece com eles, ou seja, que se acham dono do próprio destino são mais motivados para sair da mesmice e buscar novos desafios. Quem tende a colocar no ambiente a responsabilidade pelas chatices que encontra no caminho tem poucas chances de mudar.
É assim! Se o trabalho está chato cabe a você torná-lo de seu agrado.

sábado, 12 de março de 2011

Será que uma qualidade é sempre positiva e um defeito sempre um problema?

Muitas vezes, nos sentimos forçados a eliminar um ponto fraco que está atrapalhando nossa vida pessoal e profissional. Será que esse é o melhor caminho?
Você já ouviu falar da Teoria Lifo? Ela afirma que as força de uma pessoa quando usadas em excesso, transformam-se em suas próprias fraquezas. Como assim? Você deve estar se perguntando.
É claro que a afirmação acima, à primeira vista, nos causa certa estranheza, pois estamos acostumados a pensar em qualidades e defeitos como características pessoais respectivamente positivas e negativas, sempre.
Mas, o que a Teoria Lifo nos propõe é uma reflexão sobre o fato de que tudo em excesso, mesmo uma qualidade, pode se tornar uma fraqueza (defeito). E o contrário também é valido: um defeito moderado pode se tornar uma força individual.
Isso muda tudo e facilita muito pensarmos em mudança ou melhoria de comportamentos e atitudes pessoais. Vamos explicar melhor o porquê.
Ora, se consideramos uma determinada característica pessoal como um defeito logo pensamos em eliminá-lo. Porém, se vemos um comportamento como força ou fraqueza, nossa ação imediata não necessariamente deve ser essa. Às vezes, o melhor pode ser aprender a usá-lo na forma, quantidade e momentos corretos, tornando-o produtivo.
Veja um exemplo: um profissional gosta de aconselhar e está sempre pronto a ajudar os colegas, tem um grande senso de lealdade e dedicação, é modesto e de certa forma idealista em relação ao ambiente de trabalho. Essas características podem ser vistas como forças, pois certamente ele favorece o desenvolvimento de pessoas e grupos, cria um bom clima de trabalho e ainda lidera de forma participativa. Essas mesmas características, porém, podem ser, em alguns momentos, vistas como fraquezas, pois em excesso levam à dificuldade de dizer não, ao sentimento de culpa em relação ao resultado do grupo ou, até mesmo, à passividade e submissão. Desta forma, defeitos e qualidades se misturam, tornando-se uma coisa só.
Agora, procure analisar o seu comportamento e das pessoas próximas a você, raciocinando assim:
É bom planejar a vida, mas planejamento demais pode levar a uma paralisia de ação.
Ser econômico permite que alcancemos metas, mas economia em excesso pode passar a ser mesquinharia.
Ser reservado ajuda no ambiente de trabalho, mas reserva demais pode ser interpretada como dificuldade de relacionamento.
Agora descreva cinco características suas que você considera qualidades.
Pronto? Pense em possíveis situações em que elas se transformariam em defeitos. A partir da Teoria Lifo fica fácil entender porque é tão difícil eliminar um defeito. Eliminá-lo significa também uma ameaça à qualidade o que não é bom. A mesma moeda tem sempre dois lados.
O impacto de uma característica no ambiente é a única maneira segura de avaliarmos se ela pode ser considerada força ou fraqueza. Portanto, ouvido e olhos bem abertos para perceber aonde o excesso tem sido improdutivo.

• Life Orientation ( LIFO) in Katcher, A e Pastermak, K Gerenciando suas forças Editora: QualityMark,2004

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dia da Mulher

Esse ano a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, cai na terça-feira de carnaval. Não sei se essa coincidência pode ser percebida como positiva ou negativa. Isso porque, apesar do carnaval ser visto como um momento de alegria, descontração e magia, é também durante esses dias que se evidencia a exploração da imagem feminina de forma desrespeitosa e mercantilista.
A feminilidade se constrói a duras penas através de atitudes de comprometimento e responsabilidade consigo mesma, com o parceiro, a família, os colegas de trabalho, enfim, com a sociedade. Significa zelar por uma imagem da mulher que traga ganhos não apenas pessoais mas, para todas que participam de uma mesma condição, contribuindo para preservar o que cada indivíduo têm de mais importante, sua dignidade.
Não se restringe a ter bunda grande, seios a mostra e se expor como objeto sexual do protótipo mal acabado do macho latino, como querem acreditar alguns e algumas.
A cada ano que chega o dia 8 de março, fico na esperança de que realmente tenhamos algo a comemorar, mas acho que ainda não será dessa vez. As possibilidades de uma mulher na presidência ainda são meras expectativas. Esperemos para ver se nos próximos anos essa singularidade fará alguma diferença.
Assim desejo às mulheres de verdade e a todos que conseguem percebê-las em suas relações, que o dia 8 de março seja mais uma vez um dia de se comemorar a esperança de maior equilíbrio entre homens e mulheres, de tal forma que possamos todos viver em paz, harmonia e alegria.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CINCO DICAS PARA AVANÇAR EM 2011

Você acredita que as pessoas têm uma tendência natural ao autodesenvolvimento? Eu, sim.

Constantemente, no meu dia-a-dia profissional, me deparo com sonhos que não se realizam, relacionamentos que entram em rota de colisão e conquistas pessoais que freqüentemente não são alcançadas. Tudo isto porque, muitas vezes, as pessoas não sabem como enfrentar uma situação de impasse, saindo dela. Sentindo-se frustradas, muitas vezes sofrem e fazem sofrer as pessoas que mais amam. Reagem negativamente, porque estão decepcionadas consigo mesmas e gostariam de se sentirem, a cada dia, um pouquinho melhor e mais feliz.

Dizem que se conselho se fosse bom, ninguém dava de graça e sim vendia. No entanto, em minha opinião, os cinco passos abaixo não devem ser encarados como conselhos, mas sim como estratégias de evolução pessoal. A prática de cada um deles poderá nos trazer avanços pessoais e profissionais concretos ainda até o final de 2011.

Conhecer a si próprio
Este passo envolve a busca pela melhora constante do autoconhecimento, ou seja, capacidade de prestar atenção às próprias posturas, reações e sentimentos. Só conseguimos controlar o que conhecemos conscientemente. Por exemplo, se já sei que tendo a ser mais impulsivo nas minhas reações, devo aprender a controlar a impulsividade em momentos em que ela poderá ser prejudicial. Se não reconheço esta falha minha, continuarei a reagir compulsivamente, sofrendo todo tipo de consequências. Desenvolver a autoconsciência é um desafio que deve ser um esforço constante e uma aprendizagem contínua.

Aceitar os próprios defeitos
Aqui me refiro à necessidade de simplesmente aceitar os defeitos pessoais. Reconhecer nossas falhas é um processo doloroso e se não ficarmos atento podemos escapulir pela fantasia ou pelo auto-engano. Muitas vezes, conseguimos ser tolerante com os pecados dos outros e não com os nossos. Assumir que somos fofoqueiro, preguiçoso, reclamão, invejoso ou perfeccionista, não é fácil, pois afeta a autoestima. Mas, rejeitando a si próprio fica difícil pensar em autodesenvolvimento.

Ser diretor da própria vida
O terceiro é se ver responsável pelo próprio crescimento. Os outros podem facilitar ou dificultar, mas a mudança pressupõe que cada um assuma o seu caminho. Dirigir a vida com as próprias mãos implica em rever crenças e valores, optar por aquilo que se quer, adiar ganhos, saber perder. Significa ser livre, consciente, responsável e intencional em relação à própria existência.

Estar atento às reações internas e externas
Desta vez, me refiro a prestar atenção nas manifestações do corpo e nas reações das pessoas em relação a você. O corpo fala diariamente. Quem não vê sentido no que faz, sente-se desanimado e sem energia; dores musculares podem significar tensões acumuladas por excesso de competitividade ou baixa de autoconfiança. As pessoas também, constantemente nos dão feedback diretos ou indiretos. A promoção de um colega, por exemplo, pode ser a empresa dizendo-lhe que você precisa melhorar seu comprometimento.

Aceitar as diferenças
O quinto e último passo significa aprender a conviver com as diferenças individuais. Aceitar que cada um tem seu jeito de ser possibilita uma convivência pacífica, bem humorada e produtiva. O respeito ao outro nos ensina delicadeza e polidez nas relações interpessoais, além de nos fazer sentir melhor com a gente mesmo. Mais do que isso, quem sabe entender e valorizar as diferenças pessoais saberá utilizar esta diversidade em prol de si mesmo.

Nenhum desses passos é fácil e cada um deles pode nos levar a vários momentos de reflexão. Somados, eles nos ajudarão a reduzir a sensação de não estarmos indo para frente e mais, serão capazes de restaurar a percepção do autodesenvolvimento.