quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

2016, o ano que não quer acabar!

 Os acontecimentos desse ano, que em breve termina, ficarão certamente para sempre na cabeça de muitos de nós que vivemos com os pés no chão e o coração aberto para a esperança!
 Foi um ano que deixou marcas e cicatrizes, aprendizagens, alegrias e sofrimentos e um sentimento de incredulidade frente a acontecimentos locais, nacionais e internacionais!    Muitas se traduzirem  em aprendizagem, o que  é sempre positivo.
 Em muitos momentos a sensação foi de que o mundo está virando de cabeça pra baixo! Claramente, percebe-se que a humanidade está fechando um ciclo. Espera-se que o próximo seja marcado por maior cooperação, sustentabilidade e respeito à diversidade e, por menor, fanatismo, arrogância e consumo.
 Foi um ano com a cara de:
  • Desesperança que apareceu e, claro, desapareceu muitas vezes frente a questões pessoais e profissionais, amigos que se foram, decepção com o Brasil.
  •  Muitos com vontade de ir embora para viver em um outro país, como rota de fuga dos problemas políticos e sociais.  Ser refugiado, não de guerra, mas de uma sociedade na qual não se acredita.
  • Incredulidade frente a pessoas e instituições públicas e privadas que, parece, nunca ouviram falar na palavra ETICA.
  • Consciência de que é preciso deixar a acomodação de lado e ir para a rua gritar toda indignação.
  •  Expectativa de equidade e igualdade, onde todos possam sonhar com uma vida melhor.
 Foi um ano intenso e que aponta mudanças.
 A torcida é de que o ano de 2017 traga mais alegria e confiança e, que a maioria dos brasileiros possa novamente acreditar em seu pais e na sua capacidade de recuperar valores como respeito, solidariedade, segurança, melhor distribuição de direitos e deveres. 


FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Quem está na chuva é para se molhar!


 Que o ambiente de trabalho não é o paraíso, todos sabem. Para alguns ele é como um purgatório, mas para muitos é como o inferno mesmo!
As pressões são constantes: tempo, recursos, qualidade, produtividade, expectativas, mercado, órgãos de regulamentação etc.
Mas, não são apenas essas pressões externas que levam ao estresse e ao sentimento de ansiedade e frustração.
Parece que as pressões internas fazem maior estrago pessoal.  Pesquisa global recente, realizada pela Delloitte Greenhouse Experience[i], em empresas diferentes de 120  países, mostra que, para 82% dos entrevistados, o medo de errar é considerada a principal fonte  para o estresse e a perda da qualidade de vida no trabalho, contra  a carga excessiva de horas, que ficou em segundo lugar, com 52%. 
Se você tivesse participado dessa pesquisa, faria parte desses 82%? Por que o medo de errar é tão estressante?
Cometer erros não é bom claro! Erros, quando ocorrem, geralmente vão se traduzir em desgastes e prejuízos pequenos ou grandes, financeiros ou morais, pessoais ou corporativos. Porém, como aprender, amadurecer profissionalmente, crescer na carreira e inovar sem considerar que o erro faz parte do caminho?

O medo do erro pode significar, de forma racional, consciência da realidade e de seus possíveis desdobramentos. E nesse caso, o profissional maduro procura se resguardar. Como? Compartilhando dúvidas e planejando as consequências, para diminuir o risco.
 No entanto, o medo excessivo, geralmente, esconde inconscientemente o “pavor” da rejeição, da desaprovação ou da autocrítica. Esse sentimento que tem raízes na infância, quando se mantém no adulto, provoca ansiedade, insegurança e necessidade de proteção. Assim, o profissional prefere manter-se na zona de conforto. Pensar ou sentir que falhou ou errou, é mais ou menos como se o chão se abrisse sob seus pés. Esse prefere nunca sair para a chuva!   E com isso, as oportunidades que se perdem, não prende a enfrentar crises e o que é pior, não desenvolve a autoconfiança.
Conhecimento, auto percepção de habilidades e dificuldades, vontade de aprender e mudar, orientação eficaz, são guarda-chuvas que ajudam o profissional a colocar o erro no lugar certo.
O que a empresa espera de qualquer profissional, é que quando um problema ocorrer, e ele vai ocorrer, ao invés do medo o profissional possa agir rápido  para consertá-lo e  assim,  diminuir o estrago.     





[i]  Revista Valor econômico 02/092016