quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Escolhas e Renúncias



Mais um ano vai se findando, e nesse período tendemos a fazer um balanço do que passou. Conquistas, perdas, aprendizagens, alegrias, tristezas, tudo passa pela nossa cabeça. Mesmo involuntariamente fazemos uma reflexão sobre o  ano que vai ficando para trás.

Como todos os anos, nosso dia a dia foi formado por uma sequência de ocorrências quase sempre na mesma ordem. Dormir, acordar cedo, trabalhar, esperar o final de semana e assim por diante.  A rotina faz passar despercebidas quantas escolhas fizemos. Todos os dias nós escolhemos que roupa vestir, o que comer, se devemos retornar um telefonema, se vamos comprar algo, como diz Cecília Meireles “ Ou isto ou aquilo”.

Toda escolha significa também alguma renúncia. Por isso devemos  nos  atentar de que é preciso  fazer  escolhas de forma  planejada e consciente, evitando- se   atitudes   muito impulsivas.  Impulsividade e nervosismo não são bons conselheiros para as escolhas.

 É possível ter garantias ou conseguir perceber que consequências cada escolha trará? Na maioria das vezes, sim! Se eu escolho comer a sobremesa, sei que posso ganhar um quilinho a mais, mas se escolher não comer, preservo o peso e fico com água na boca.

Se escolho me calar frente a uma situação posso  evitar um confronto no curto prazo mas,  certamente essa atitude terá alguma consequência positiva ou negativa, no médio  ou longo prazo.

Muitas vezes, se analisarmos um pouquinho a escolha e o que ela significa  para o  outro  poderemos  fazer uma previsão das consequências. É a famosa lei da causa e efeito.

Nesse final de ano, convido-o a refletir sobre as escolhas que fez nos últimos  doze meses considerando   companheiro(a), amigos, família, trabalho, lazer, espiritualidade  e outros campos da vida.

Talvez ao fazer essas escolhas você não tivesse tempo nem  vontade para  considerar que tipo de renúncias  elas representaram.

Mas, atenção! Renúncia não necessariamente significa perda ou sofrimento. Significa apenas que você escolheu, ou melhor, pôs em prática uma coisa  muito  importante  chamada liberdade!

Portanto, qualquer que tenham  sido  suas escolhas é hora de comprometer-se com elas. Assumir que naquela hora foi o que  achou  melhor a fazer.  Vê-las como uma oportunidade de aprender, de mudar e de amadurecer.   E em 2013, quando precisar tomar uma decisão importante lembre-se que a liberdade de escolha é um bem a ser praticado com responsabilidade e reflexão!

Feliz 2013!