segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Você sofre da síndrome de montanha russa?

Tem muita gente que gosta de viver perigosamente, e mais precisa de uma dose diária de adrenalina para se sentir vivo.  Quando essa necessidade é canalizada para a prática de esportes radicais, ótimo, mas, para a carreira.....
 A maioria dos ambientes de trabalho por si só já é uma constante injeção de adrenalina pois como se diz, neles é preciso matar um leão por dia.
 Mesmo assim, alguns profissionais parecem viver a síndrome da montanha russa, um sobe e desce constante. Uma hora estão lá em cima, e outra hora lá em baixo.  Um dia eles relatam que tudo corre bem: novo empreendimento ou um novo super cargo, no outro o empreendimento deu errado e a empresa não soube reconhecer seu talento.

 Todas as pessoas têm seus altos e baixos, na carreira profissional, mas conseguem manter um certo equilíbrio, outros no entanto estão sempre indo de um extremo a outro. Como se ciclicamente, estivessem começando do zero.
A síndrome da montanha russa mostra, muitas vezes, uma busca incessante   por algo que a pessoa mesmo não sabe o que é. São profissionais que têm uma inquietação interna, que, se não for bem canalizada e orientada, pode colocar tudo a perder.  Não, pela falta de vontade de acertar, mas por outras questões pessoais.
 Veja abaixo alguns sintomas da síndrome facilmente identificadas nessas pessoas:
1.       Se acham mais espertos do que são, na verdade.
2.       Não têm foco e não sabem identificar seus objetivos profissionais
3.       Estão sempre de olho no negócio dos outros.
4.       São pouco persistentes e acham que a solução está na ruptura
5.       Quando estão por cima   se acham o máximo, quando em baixa culpam o mercado
Quem se sente dessa forma em relação ao trabalho, expressa que algo não vai bem não com a atividade profissional, mas com ele mesmo.
Felizmente não conheço muitos profissionais assim.  Mas percebo que a tendência está   aumentando entre os mais jovens. A síndrome está começando na universidade com alunos perdidos. Começam o curso com entusiasmo e depois, do nada, descobrem que não é o que querem, e partem para outro, mais uma vez, sem parar e refletir sobre o que querem realmente.
O profissional montanha russa, além de sofrer com a descontinuidade (apesar de muitas vezes não perceber) faz pessoas próximas sofrerem também, isso porque provoca insegurança e angústia nas relações familiares.

Não existe uma fórmula matemática que possa ser aplicada para um profissional saber   a hora de mudar ou persistir, de encarar uma oportunidade ou deixa-la passar. Mas, se nos últimos cinco anos você já se viu em várias situações profissionais muito diferentes, cuidado!  Se a cada hora pensa e quer algo diferente, fique atento a síndrome pode estar rondando você! Vale uma reflexão sobre o que realmente anda buscado, o que vai lhe fazer feliz dentro da realidade possível!