Tem muita gente que gosta de
viver perigosamente, e mais precisa de uma dose diária de adrenalina para se
sentir vivo. Quando essa necessidade é
canalizada para a prática de esportes radicais, ótimo, mas, para a carreira.....
A maioria dos ambientes de trabalho por si só
já é uma constante injeção de adrenalina pois como se diz, neles é preciso
matar um leão por dia.
Todas as pessoas têm seus altos e baixos, na
carreira profissional, mas conseguem manter um certo equilíbrio, outros no
entanto estão sempre indo de um extremo a outro. Como se ciclicamente,
estivessem começando do zero.
A síndrome da montanha russa
mostra, muitas vezes, uma busca incessante
por algo que a pessoa mesmo não sabe o que é. São profissionais que têm
uma inquietação interna, que, se não for bem canalizada e orientada, pode
colocar tudo a perder. Não, pela falta
de vontade de acertar, mas por outras questões pessoais.
Veja abaixo alguns sintomas da síndrome
facilmente identificadas nessas pessoas:
1.
Se acham mais espertos do que são, na verdade.
2.
Não têm foco e não sabem identificar seus objetivos
profissionais
3.
Estão sempre de olho no negócio dos outros.
4.
São pouco persistentes e acham que a solução
está na ruptura
5.
Quando estão por cima se acham o máximo, quando em baixa culpam o
mercado
Quem se sente dessa forma em
relação ao trabalho, expressa que algo não vai bem não com a atividade
profissional, mas com ele mesmo.
Felizmente não conheço muitos profissionais
assim. Mas percebo que a tendência está aumentando entre os mais jovens. A síndrome
está começando na universidade com alunos perdidos. Começam o curso com
entusiasmo e depois, do nada, descobrem que não é o que querem, e partem para
outro, mais uma vez, sem parar e refletir sobre o que querem realmente.
O profissional montanha russa, além
de sofrer com a descontinuidade (apesar de muitas vezes não perceber) faz pessoas
próximas sofrerem também, isso porque provoca insegurança e angústia nas
relações familiares.
Não existe uma fórmula matemática
que possa ser aplicada para um profissional saber a hora de mudar ou persistir, de encarar uma
oportunidade ou deixa-la passar. Mas, se nos últimos cinco anos você já se viu
em várias situações profissionais muito diferentes, cuidado! Se a cada hora pensa e quer algo diferente,
fique atento a síndrome pode estar rondando você! Vale uma reflexão sobre o que
realmente anda buscado, o que vai lhe fazer feliz dentro da realidade possível!