Atuando como consultora de
comportamento organizacional e conversando com profissionais de Recursos
Humanos vem, com freqüência, à tona a
questão do perfil profissional que as empresa estão buscando. Em qualquer área
ou cargo percebe-se que a descrição do perfil profissional passa mais
por atitudes e menos por competências.
Sabe o que isso significa?
Estar preparado para novas surpresas a cada dia e, haja coração!
Afinal, gente é imprevisível, não pode ser programada.
Gostar de um dedo de prosa, pois é conversando que as pessoas podem
se entender e encontrar soluções surpreendentes. Disponibilidade para o diálogo é essencial!
Encarar a diversidade como a grande riqueza do ambiente de
trabalho. É das diferenças que nascem as equipes, parcerias e
complementaridade.
Trabalhar superando os
conhecidos dualismos “mente e corpo” “razão e emoção”, “trabalho e prazer”, “ser
e fazer”. Afinal, desejos e
sonhos, medos e angústias, alegrias e frustrações fazem parte da vida .
Acreditar na
capacidade de autodesenvolvimento e
aperfeiçoamento pessoal e profissional.
As competências e potencialidades são infinitas.
Desenvolver a criatividade e a capacidade de renovação sua e dos
outros. Estimular novas formas de pensar, perceber, agir e sentir em resposta aos
desafios.
Perceber que as pessoas têm inúmeras necessidades e que nem todas
poderão ser satisfeitas no ambiente de trabalho.
Encarar o conflito como fonte de crescimento pessoal e
profissional. As contradições fazem parte da vida e das pessoas e por isso
devem ser consideradas de frente.
Construir sua identidade profissional privilegiando a habilidade
relacional, questionando a todo o momento o que pode fazer pelo outro. Isso
implica em ensinar o que você sabe,
inclusive aquilo que custou para
aprender e sozinho.
Fazer da alegria uma fonte de energia para o trabalho e do sorriso
a chave para abrir determinadas portas. Bom humor e leveza no trato com as
pessoas ajudam a criar
um clima organizacional melhor.
Agir como um modelo a ser seguido,
principalmente no que se refere às questões éticas. As pessoas aprendem por
identificação, principalmente quando são
tocadas pela atitude do outro.
Aceitar que nem todo esforço será reconhecido, pois não dá para
agradar a todos sempre.
Construir uma autoconfiança que lhe permita receber críticas sem
tomá-las como ofensa pessoal.
Fazer muitas perguntas, e nem sempre encontrar respostas para elas.
Questionar o óbvio, questionar procedimentos e instrumentos utilizados,
questionar os valores e a filosofia que norteiam as relações
Saber que luta e trabalho podem não significar sucesso imediato.
Atitudes precipitadas diante de obstáculos podem botar a perder o que você
vinha construindo.
Ao encarar essa lista de habilidades,
muitos profissionais podem ter se assustado com o tamanho do desafio. E, ele é
grande mesmo. Mas, calma! A maioria
dessas competências provavelmente já deve estar internalizada no seu modo de ser
e agir, que mesmo que você não
se dê conta disso.
http://extra.globo.com/famosos/marcio-garcia-usa-twitter-para-divulgar-trabalhos-escolares-do-filho-desenho-colagem-da-familia-4921286.html