quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Você se encaixa neste perfil?

             Atuando como consultora de comportamento organizacional e conversando com profissionais de Recursos Humanos  vem, com freqüência, à tona a questão do perfil profissional que as empresa estão buscando. Em qualquer área ou cargo  percebe-se que  a descrição do perfil profissional passa mais por atitudes e menos por  competências. Sabe o que isso significa? 
 
Estar preparado para novas surpresas a cada dia e, haja coração! Afinal, gente é imprevisível, não pode ser programada.
Gostar de um dedo de prosa, pois é conversando que as pessoas podem se entender e encontrar soluções surpreendentes. Disponibilidade para o diálogo  é essencial!
Encarar a diversidade como a grande riqueza do ambiente de trabalho. É das diferenças que nascem as equipes, parcerias e complementaridade.
Trabalhar superando os conhecidos dualismos “mente e corpo”razão e emoção”, “trabalho e  prazer”, “ser  e fazer”.  Afinal, desejos e sonhos, medos e angústias, alegrias e frustrações fazem parte da vida . 
Acreditar na capacidade de autodesenvolvimento  e aperfeiçoamento  pessoal e profissional. As competências e potencialidades são infinitas.
Desenvolver a criatividade e a capacidade de renovação sua e dos outros. Estimular novas formas de pensar, perceber, agir e sentir em resposta aos desafios.
Perceber que as pessoas têm inúmeras necessidades e que nem todas poderão ser  satisfeitas   no ambiente de  trabalho.
Encarar o conflito como fonte de crescimento pessoal e profissional. As contradições fazem parte da vida e das pessoas e por isso devem ser consideradas de frente.
Construir sua identidade profissional privilegiando a habilidade relacional, questionando a todo o momento o que pode fazer pelo outro. Isso implica em  ensinar o que você sabe, inclusive aquilo que  custou para aprender  e sozinho.
Fazer da alegria uma fonte de energia para o trabalho e do sorriso a chave para abrir determinadas portas. Bom humor e leveza no trato com as pessoas  ajudam a  criar  um  clima organizacional melhor.    
 Agir como um modelo a ser seguido, principalmente no que se refere às questões éticas. As pessoas aprendem por identificação, principalmente  quando são tocadas pela atitude do outro. 
Aceitar que nem todo esforço será reconhecido, pois não dá para agradar a todos sempre.
Construir uma autoconfiança que lhe permita receber críticas sem tomá-las como  ofensa pessoal. 
Fazer muitas perguntas, e nem sempre encontrar respostas para elas. Questionar o óbvio, questionar procedimentos e instrumentos utilizados, questionar os valores e a filosofia que norteiam  as relações
Saber que luta e trabalho podem não significar sucesso imediato. Atitudes precipitadas diante de obstáculos podem botar a perder o que você vinha construindo.  
          Ao encarar essa lista de habilidades, muitos profissionais podem ter se assustado com o tamanho do desafio. E, ele é grande mesmo.  Mas, calma! A maioria dessas competências provavelmente já deve estar internalizada no seu  modo de ser  e agir, que mesmo que você   não se dê  conta disso.