sexta-feira, 29 de novembro de 2013

E o futuro?

Mais um ano vai terminando! Hora de refletir e de planejar os próximos! Durante 2013, você se sentiu realizado profissionalmente? Sentiu que houve um crescimento, por menor que seja!
Será que você esteve no trabalho certo, convivendo com as pessoas certas e vendo seus sonhos sendo realizados?
Se sua resposta é não, saiba que a frustração pode estar batendo à sua porta, se já não se instalou na sua vida. O perigo disso?
Você se transformar em uma pessoa amarga e ranzinza que vive reclamando de tudo e de todos, e que a cada dia dificulta mais as  coisas para você  e para as pessoas  de seu convívio.
Não é nada fácil construir a realização profissional, considerando a competitividade no ambiente de trabalho, as exigências cada vez maiores em relação a conhecimentos, competências e habilidades e as instabilidades econômicas e sociais. Sem contar, compromissos familiares e responsabilidades assumidas anteriormente que , às vezes  duram anos. 
A atitude mais comum quando a gente se sente frustrado é responsabilizar a empresa, o mercado ou a chefia pelo  que está acontecendo.  Resolve? Infelizmente, não. Você pode até conseguir enganar a algumas pessoas e a você mesmo com essa postura, mas com o tempo torna-se evidente que frustração e satisfação são questões internas e que cabe a cada um resolvê-las.
A frustração no médio e longo tempo pode criar armadilhas às vezes insuperáveis: doenças psicossomáticas, consumo de drogas e álcool, obesidade, fobias e síndromes de ansiedade,  desencontros familiares e sociais. Muitos desses problemas nascem do sentimento de impossibilidade e de incapacidade frente às exigências profissionais e contaminam  nossa vida pessoal.
Claro que nem tudo são flores na carreira profissional. As pessoas mais sensíveis são as que estão mais sujeitas a se sentirem impotentes, desanimadas e incapazes do domínio da própria vida.  Mas, não se podem considerar esses sentimentos como inevitáveis.  Solução há sempre, mesmo que a gente coloque uma porção de empecilhos diante dela.  Algumas vezes, é preciso  aprender a viver com menos, voltar a morar no lugar que a gente não  quer, fazer uma nova faculdade ou  deixar para trás  uma carreira que agrada aos outros , mas não a você.   

Por isso, ao planejar o futuro pense em tudo que deixou de viver esse ano. Faça desse ano o ponto de partida para um novo Futuro.  Vale a pena tentar novas possibilidades e realizações. A frustração tira energia, a realização traz motivação.  A frustração leva a acomodação e a vontade de realizar abre novos caminhos. Pense! O que você quer para sua vida daqui pra frente, não abra mão do seu direito de escolha!!  E como se diz, por aí, quando a gente quer  uma coisa, o universo conspira a nosso favor

terça-feira, 5 de novembro de 2013

E esse tal de feedback

Dar feedback, receber feedback. Como escutamos essas frases no ambiente de trabalho! Todos sabem que essa expressão é usada como sinônimo de reação ou resposta a um comportamento ou desempenho individual ou grupal.
Feedback não é queixa, bronca ou lição de moral. É apenas alguém mostrando ao outro como percebeu ou recebeu sua atitude  ou o resultado do trabalho realizado.
Receber feedback positivo todos gostam, mas receber o negativo nem todos estão dispostos. Esse parece ser um problema recorrente para os jovens que estão entrando na vida profissional, muito já em cargos de supervisão ou liderança.  Dizem que é  uma característica da turma da geração Y.
É natural, para qualquer pessoa, reagir, num primeiro momento, com resistências e defensividade. O que não pode acontecer, e anda ocorrendo, são esses profissionais fugir de feedback’s de colegas, chefias, clientes e até de amigos.  Eles preferem, muitas vezes, mudar de empresa a ter que conviver com um chefe que usa o feedback constantemente como um instrumento de gestão. Isso porque se vêm como pessoas especiais, competentíssimos e mais que os outros.
Dessa forma acabam por se prejudicarem: perdem oportunidades de crescer e se desenvolverem pessoal e profissionalmente. Sei que carreira estável anda fora da moda! Mas, um excesso de instabilidade mostra a dificuldade de conviver com a realidade.
Fugir de  feedback’s durante um tempo  permite ao profissional viver só de elogios e prazer, aprofundando a idealização de si  e do mundo dos negócios. Mas com o tempo, ele não terá escolha. Vai aprender na marra, se quiser fazer parte do mercado.
Quanto mais habituado a receber e dar feedback um profissional está , mais fácil será para ele conviver,  aprender, rever valores e atitudes  e se  aprimorar.
Feedback é  uma rua de mão dupla. Retornos vão e voltam.  O jeito é desenvolver a habilidade de dar e receber feedback.  Parece simples, mas não é! Cuidado com o tom ao dar feedback e não se esqueça de agradecer por aquele que abriu-lhe janelas.

Quem não quer ou receber feedback  vai ter que aprender a viver só!  E também  não se olhar no  espelho .