segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Elegância nunca é demais!

Estamos vivendo tempos difíceis. As pessoas andam intolerantes e estressadas com os acontecimentos políticos e econômicos, o que tem se refletivo em atitudes ruins
 fora e dentro do ambiente de trabalho.
Percebemos, em muitas situações, que algumas pessoas esqueceram o significado da palavra gentileza e até da palavra educação.  O convívio pessoal faz parte da nossa vida pessoal e profissional.  Não por escolha, mas por exigência social. Vivemos em uma sociedade em que cada um tem seus direito e deveres. Afinar o tom desse convívio, facilita as relações e a conquista de nossos objetivos. No elevador, no almoço de negócios, em eventos, reuniões ou encontros com clientes é importante manter a cordialidade, o respeito, a simpatia, ou porque não dizer a elegância. Segundo Daudt, a palavra etiqueta não é saber lidar com talheres, copos e taças, mas apenas fazer um pequeno acordo para não causar danos e suavizar a convivência. Não supõe formalidade, mas respeito e gentileza.  Concordo muito com ele e concluo que ser elegante tem muito mais a ver com atitude pessoal do que em se seguir um manual de boas maneiras.
Tenho presenciado no ambiente corporativo situações constrangedoras que poderiam facilmente ser evitadas com um pouquinho de bom senso.  Um exemplo é querer se mostrar íntimo de pessoas que estão próximas ao poder.  Se dirigir a um profissional por um apelido ou de forma muito próxima na frente de um cliente ou de outro colega de trabalho, expõe às pessoas e pode levar a dupla interpretação. Daí vem o mal entendido e fofocas. É como se diz: cordialidade sim, intimidade não.
Discrição e discernimento não fazem mal a ninguém. Um excesso de exposição pode levar a uma imagem de prepotência e arrogância que ao invés de facilitar as relações interpessoais, pelo contrário, cria atitudes de resistência e má vontade, prejudicando o alcance dos objetivos. Quem nunca conviveu com alguém que se acha o mais inteligente, poderoso ou bonito? Esse profissional passa imagem de competência ou de um grande enganador?  Que sentimentos desperta em seus colegas, subordinados e chefias?  Em tempos de internet, redes sociais e hiper exposição, discrição e discernimento deve se estender a atividades fora do trabalho mas, que possam ser acessadas por outros. Afinal, o mundo diminui!  
Saber conviver com as diferenças individuais é outro aspecto da elegância profissional. O valor de respeito à dignidade   de qualquer pessoa leva ao direito às diferenças, criando práticas   e ambiente em que as pessoas possam agir e trabalhar em conformidade com suas características individuais.

 Pequenas atitudes reforçam a elegância no dia a dia de trabalho: pontualidade em encontros e reuniões, atender o celular apenas quando urgente, responder e-mail e mensagens, usar linguagem adequada, evitar constranger pessoas. Como retorno?  Empatia e o respeito mútuo, menos estresse e mais qualidade de vida.