quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

2016, o ano que não quer acabar!

 Os acontecimentos desse ano, que em breve termina, ficarão certamente para sempre na cabeça de muitos de nós que vivemos com os pés no chão e o coração aberto para a esperança!
 Foi um ano que deixou marcas e cicatrizes, aprendizagens, alegrias e sofrimentos e um sentimento de incredulidade frente a acontecimentos locais, nacionais e internacionais!    Muitas se traduzirem  em aprendizagem, o que  é sempre positivo.
 Em muitos momentos a sensação foi de que o mundo está virando de cabeça pra baixo! Claramente, percebe-se que a humanidade está fechando um ciclo. Espera-se que o próximo seja marcado por maior cooperação, sustentabilidade e respeito à diversidade e, por menor, fanatismo, arrogância e consumo.
 Foi um ano com a cara de:
  • Desesperança que apareceu e, claro, desapareceu muitas vezes frente a questões pessoais e profissionais, amigos que se foram, decepção com o Brasil.
  •  Muitos com vontade de ir embora para viver em um outro país, como rota de fuga dos problemas políticos e sociais.  Ser refugiado, não de guerra, mas de uma sociedade na qual não se acredita.
  • Incredulidade frente a pessoas e instituições públicas e privadas que, parece, nunca ouviram falar na palavra ETICA.
  • Consciência de que é preciso deixar a acomodação de lado e ir para a rua gritar toda indignação.
  •  Expectativa de equidade e igualdade, onde todos possam sonhar com uma vida melhor.
 Foi um ano intenso e que aponta mudanças.
 A torcida é de que o ano de 2017 traga mais alegria e confiança e, que a maioria dos brasileiros possa novamente acreditar em seu pais e na sua capacidade de recuperar valores como respeito, solidariedade, segurança, melhor distribuição de direitos e deveres. 


FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Quem está na chuva é para se molhar!


 Que o ambiente de trabalho não é o paraíso, todos sabem. Para alguns ele é como um purgatório, mas para muitos é como o inferno mesmo!
As pressões são constantes: tempo, recursos, qualidade, produtividade, expectativas, mercado, órgãos de regulamentação etc.
Mas, não são apenas essas pressões externas que levam ao estresse e ao sentimento de ansiedade e frustração.
Parece que as pressões internas fazem maior estrago pessoal.  Pesquisa global recente, realizada pela Delloitte Greenhouse Experience[i], em empresas diferentes de 120  países, mostra que, para 82% dos entrevistados, o medo de errar é considerada a principal fonte  para o estresse e a perda da qualidade de vida no trabalho, contra  a carga excessiva de horas, que ficou em segundo lugar, com 52%. 
Se você tivesse participado dessa pesquisa, faria parte desses 82%? Por que o medo de errar é tão estressante?
Cometer erros não é bom claro! Erros, quando ocorrem, geralmente vão se traduzir em desgastes e prejuízos pequenos ou grandes, financeiros ou morais, pessoais ou corporativos. Porém, como aprender, amadurecer profissionalmente, crescer na carreira e inovar sem considerar que o erro faz parte do caminho?

O medo do erro pode significar, de forma racional, consciência da realidade e de seus possíveis desdobramentos. E nesse caso, o profissional maduro procura se resguardar. Como? Compartilhando dúvidas e planejando as consequências, para diminuir o risco.
 No entanto, o medo excessivo, geralmente, esconde inconscientemente o “pavor” da rejeição, da desaprovação ou da autocrítica. Esse sentimento que tem raízes na infância, quando se mantém no adulto, provoca ansiedade, insegurança e necessidade de proteção. Assim, o profissional prefere manter-se na zona de conforto. Pensar ou sentir que falhou ou errou, é mais ou menos como se o chão se abrisse sob seus pés. Esse prefere nunca sair para a chuva!   E com isso, as oportunidades que se perdem, não prende a enfrentar crises e o que é pior, não desenvolve a autoconfiança.
Conhecimento, auto percepção de habilidades e dificuldades, vontade de aprender e mudar, orientação eficaz, são guarda-chuvas que ajudam o profissional a colocar o erro no lugar certo.
O que a empresa espera de qualquer profissional, é que quando um problema ocorrer, e ele vai ocorrer, ao invés do medo o profissional possa agir rápido  para consertá-lo e  assim,  diminuir o estrago.     





[i]  Revista Valor econômico 02/092016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Você se vê como um startup?

Que o mercado de trabalho está em constante transformação todos sabem. Algumas mudanças estão chegando com força total e é bom estar atentas a elas. Uma que tem chamado muita minha atenção é o investimento que grandes empresas estão fazendo para lançamento de programas de aceleração de empresas. Em algumas delas, esses programas estão substituindo gradativamente os programas de seleção de trainee utilizados por empresas como a Google, Samsung, Porto Seguro, Basf, Nestle, Bradesco, Itaú entre outras para atrair novos colaboradores.
 A seleção agora é de startups?   O que significa isso?
O que caracteriza um startup é agilidade, flexibilidade, inovação, tecnologia, motivação, vontade de empreender e também coragem para arriscar e falta de recursos para investimentos.  Isso significa que o mercado está aberto e a procura de profissionais que tenham essas características e, que, portanto, sejam capazes de   impactar social e financeiramente as empresas.
Essa parceria é boa para os dois lados: para as grandes instituições que ganham em criatividade e inovação e para os pequenos que recebem apoio técnico e financeiro para desenvolver seu potencial.
 Antigas habilidades como responsabilidade, comprometimento, trabalho em equipe e domínio de idiomas agora são consideradas habilidades básicas e não diferenciais.
Pensar e agir da maneira como um startup significa ter visão de futuro, ver oportunidades de negócio em qualquer lugar, não ter medo de arriscar e não se deixar abater pela falta de recursos. Aqui o lema   é “ Ideia é dinheiro”, mas também felicidade.
 Negócios podem surgir para ajudar vizinhos a remanejar vagas na garagem, para descobrir o melhor campinho para uma partida de futebol com os amigos, para melhorar a reciclagem de lixo.  Oportunidades estão por todas as partes! E a tecnologia e a internet estão aí para viabilizá-las.
Para começar a pensar e agir como um startup é bom pesquisar e acompanhar    as tendências de mercado, como essa descrita no início desse artigo, e outras como a economia colaborativa.  É aí que as possibilidades estão pipocando!!!


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

E essa tal de motivação?

É bom aproveitarmos essa vivência brasileira tão recente de sediar a Olimpíada e a Paralimpíada para repensarmos alguns conceitos sobre motivação.
Durante o último mês, tivemos a oportunidade de acompanhar centenas de casos de luta e de superação sempre com um final feliz. Os atletas, de uma forma geral, são exemplos   claríssimos de que existe uma força ou vontade interna que impulsiona a maioria das pessoas ao crescimento   e ao desenvolvimento.
 Mesmo que alguns insistam em considerar que as pessoas são movidas por ganhos financeiros (nesse caso, por medalhas de ouro) o que a realidade mostra é que as conquistas são consequências de muito trabalho anterior. E, que para os atletas, esses ganhos se misturam às alegrias da participação, à convivência, à novas oportunidades de aprendizagem, além de muitos outros.
Essa força interna ou motivação é que leva à dedicação ao treino, à superação da dor, à troca de experiências, a não aceitação dos limites impostos e à confiança no técnico, fatores importantes para se chegar ao objetivo   pretendido.
Cada um é muito bom em um esporte ou em uma categoria e aceita a força e a superioridade do outro, quando for essa a realidade.  Só por terem chegado até aqui, esses atletas já podem ser vistos como vencedores. Fizeram o seu melhor, competiram e souberam respeitar a capacidade do outro.
O que vemos no ambiente profissional são pessoas reclamando que não são reconhecidas. Se não há reconhecimento, provavelmente é porque o desempenho está aquém do desejado. Nesse caso, não adianta querer culpar os outros pelos objetivos pessoais ou profissionais não alcançados.  Se existe motivação, a busca e o alcance dos resultados virão naturalmente.
Ninguém tem culpa se alguém ainda não conseguiu descobrir essa força interna   ou se a canalizou para o lugar errado. Às vezes se escolhe o caminho mais fácil, isto é, aquele que não trará sacrifícios pessoais ou que não exigirá “ suar a camisa”. Esse caminho atende no curto prazo, mas no médio e longo gera frustração.
Não é o caso da maioria dos vencedores. Canalizam sua motivação para o alcance dos seus objetivos pessoais, batalham incansavelmente e sentem-se felizes por suas conquistas: seja uma medalha, a participação, o reconhecimento ou um simples   muito obrigado!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Como evitar uma demissão!


Sabemos que em   qualquer carreira profissional ocorre períodos de avanços e de retrocessos.  Altos e baixos fazem parte da vida, por mais que doa.    A dor é menor ou maior dependendo do quanto trabalho significa afetiva e economicamente na nossa vida, considerando que vivemos em uma sociedade capitalista, com tudo de bom e ruim que essa realidade representa
 Por mais que queiramos ter um domínio pessoal sobre nossa carreira, ela está sujeita as intemperes do mercado.  E, é isso, que estamos vivendo nesse momento. A insegurança e o medo estão rondando a todos. As notícias de jornais e os números referentes ao mercado de mão de obra não deixam dúvida, o facão está passando em muitos e diversos segmentos.
 Será que temos algo a fazer?
Claro que sim!  Em época de crise ganham os profissionais que   mostram para sua empresa que ela pode confiar neles. Por isso, te convido a uma reflexão!
Confiança é algo que a gente não ganha, mas se conquista!  Ela não nasce de um dia para outro, vai se construindo em cima de relacionamentos. Quando se confia em alguém cria-se sentimentos positivos em relação a esse alguém, assim aumentam as chances de esse permanecer, quando outros precisarão ser demitidos.
Para você refletir se tem passado confiança para sua chefia, colegas e empresa adaptei uma pequena escala, a partir de estudos feitos por Mannhein e Cohe,n para mensurar a centralidade do trabalho. Segundo esses e outros estudiosos, a centralidade pode ser compreendida como o grau de importância, implícita ou explicita, dado ao trabalho dentro da vida de cada um. Analisar o que acontece hoje dentro de seu trabalho poderá ajudá-lo a enxergar quais comportamentos podem estar ou não contribuindo para a confiança.  
 Faça sua autoavaliação! Procure dar uma nota de 1 a 5 para cada um dos oito itens a seguir. Procure ser sincero com você mesmo, pois a partir desse exercício poderá mudar atitudes e comportamento. Então vamos lá! Qual é? a) o seu  sentimento de  realização com trabalho atual; (b) sua vontade de ser bem-sucedido nessa empresa;(c) seu tempo dedicado a preocupações não ligadas ao trabalho durante o expediente; (d) a importância  que dá de estar  por dentro do que ocorre no seu ambiente de trabalho;(e)  seu sentimento de equidade entre o tempo dedicado ao trabalho e ao não trabalho;(f)  sua identificação com os papéis  associados  ao trabalho;(g) seu  grau de independência  financeira em relação ao trabalho  atual; (h)a importância que dá a esse trabalho dentro da sua carreira profissional.
Se sua nota ficou entre 30 e 40, as chances de você continuar trabalhando são altas.  Como você tem percebido um propósito naquilo que faz, provavelmente, passa para o ambiente   atitudes de coerência, integridade e comprometimento, gerando um sentimento positivo e de confiança em relação a sua pessoa.
Se sua nota ficou entre 20 e 29, as chances começam a diminuir.  Analise em que item (s) deu notas mais baixas e como esse aspecto pode estar interferindo negativamente na sua produtividade e nos seus relacionamentos. 
 Se sua nota é igual ou menor que 19, acendeu-se o sinal vermelho. Cuidado que esse sentimento de baixo significado dado ao próprio trabalho pode estar diminuindo o vínculo de confiança entre você e a empresa, mesmo que você não esteja consciente de que    isso possa estar ocorrendo.
 Lembre-se! Confiança é a palavra-chave. Em alguns momentos ela vale mais que competência!


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Cuide de sua linguagem corporal!


Antes de ler esse artigo dê uma olhada em você em um espelho de corpo inteiro. Olhe para valer! Procure se ver pelos olhos dos outros.    Que pessoa está lá do outro lado? Uma pessoa séria, risonha, confiante, frágil, elegante, desleixada, alto astral, deprimida, amigável? Tente identificar que mensagens você vem passando para colegas, clientes, fornecedores e chefias no seu dia a dia de trabalho.
A linguagem corporal denuncia o nosso estado de espírito até   mesmo   o que estamos querendo ou pensando!  E o que é pior de forma sutil e velada, e sem que tenhamos consciência clara.  A linguagem corporal pode influenciar positiva e negativamente sua carreira profissional.
Em uma festa você usa ou já usou muito a linguagem corporal para saber se deve ou não se aproximar ou se deve ou não deixar que o outro se aproxime. Um sorriso ou um olhar pode ser sinais de PARE ou de SIGA!
O mesmo ocorre no ambiente de trabalho, todos os dias e em situações diversas. A linguagem corporal pode ser compreendida   como uma forma de comunicação não verbal na qual usamos gestos, posturas, expressões faciais, olhares, movimentos dos braços, mãos ou pernas e entonação da voz, além de roupas e apresentação pessoal.   Dizem os estudiosos que ela representa mais de 70% de nossa comunicação total, portanto seu peso é enorme sobre o que comunicamos sobre nós mesmos.
Da mesma forma que “lemos e interpretamos” a linguagem corporal das outras pessoas todo o tempo, os outros fazem a mesma coisa com a gente. Quando o chefe chega de cara amarrada e “esquece de cumprimentar” você já sabe que aquele não é um bom dia para discutir problemas com ele.  
Ora, o contrário também é verdadeiro. Como convencer seu chefe de que você é uma pessoa competente quando sua postura é de insegurança, dúvida ou medo? Ou, como quer ser visto como um profissional sério se na maioria do tempo seu comportamento é de brincadeira, de contar piadas e até mesmo de sedução?
A linguagem corporal é importante não apenas pelas mensagens que passamos e que influenciam na forma como os outros nos veem, mas   também porque ela interfere na forma como a gente se vê e se posiciona.  Tanto isso é verdade, que se tivesse um espelho na sala de reunião de sua empresa, certamente você tomaria mais cuidado com a forma de sentar ou de olhar as pessoas.
Eu mesma já passei por uma situação muito constrangedora porque olhei alguém de forma irônica e depreciativa. Essa linguagem corporal me custou a perda do contato pessoal com uma pessoa próxima.  Demorei um pouco para perceber as situações que me levavam àquele tipo de reação e de olhar, mas hoje já consegui identifica-las o que me permite ter o controle.
Nas relações profissionais de um mundo globalizado todo cuidado é pouco, pois as diferenças culturais levam a linguagens corporais específicas.  Um sorriso ou um tapinha nas costas, para alguns pode significar afetividade, para outros, desrespeito. O contato visual firme em algumas negociações pode abrir portas em outras, fechá-las. 
Portanto se você está precisando mudar a opinião dos outros sobre você, que tal começar por mudar sua linguagem corporal? Para tal, peça o feedback de pessoas próximas e de sua confiança.  Analise sem defensividade o que ouvir de negativo. Procure identificar como, quando e porquê usa essa forma de se comunicar e, se precisar, ache alguém que considere que tem uma boa linguagem   corporal e se espelhe nela. Aos poucos a mudança de postura vai sendo incorporada e uma nova forma de se expressar sendo assumida.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Quem é o louco?

Ao ler a Revista Exame de 16 de março passado, me deparei com uma informação que me fez pirar!
Em uma reportagem sobre tendências me foi apresentado um cidadão americano chamado Peter Diamandis que, entre outas atividades profissionais, é cofundador de uma empresa para exploração de minérios em asteróides.
Como assim, pensei eu, explorar minérios em asteroides? Li outra vez para me certificar de que eu não estava lendo errado e me perguntei: Será que esse cara é louco?
Depois, constatando que ele faz parte do time da nova geração de pensadores de negócios apontados pela Revista, pensei que quem deve estar louca sou eu de não perceber ou não conseguir pensar fora da camisa de força chamada realidade atual ou ainda, pensar dentro de um paradigma.
 Mesmo que todos os dias a gente conviva com mudanças é como se a cabeça da gente não dessa conta de processar tudo o que está acontecendo.
Está aí o Uber, Wathup, Airbnb desafiando negócios tradicionais que reagem querendo resolver a possibilidade da inovação ou criando impostos ou simplesmente pedindo a proibição de serviços, que têm se mostrados mais eficientes que os anteriores, e conquistam milhares de usuários pelo mundo afora.
Confesso   que para minha cabeça está difícil processar as ideias do Sr.  Peter Diamandis que diz que a tecnologia   permitirá um salto nos próximos 20 anos maior do que o dos últimos 200 anos. O que significa isso de fato? Em que aspectos da vida essas mudanças serão mais perceptivas?
O desconhecido desperta    sentimentos contraditórios:  curiosidade, medo, euforia e angústia. Ele mexe com nossos arquivos internos   onde estão guardadas   experiências, história de vida e aprendizagens. “Explorar minério em asteróides” cria uma dissonância cognitiva entre a possibilidade que se apresenta e meus arquivos pessoais.  O externo e o interno   de imediato não se complementam, pelo contrário, se contrapõem.  Daí   a primeira reação é achar que o outro está louco.
 A evolução e a mudança de paradigmas assustam. Em um primeiro momento porque quebram a segurança e a previsibilidade que são necessidades humanas. Mudar dói psicologicamente, pois   nos tira da zona de conforto.  Mas sem a inovação não teríamos a eletricidade, a internet, o avião, a cura de tantas doenças   e, tudo mais que caracteriza o progresso.
Portanto, se no seu dia a dia de trabalho você tem achado que algumas propostas e ideias são coisas de louco, para e pense se essa reação não tem sido igual a minha ao ler a reportagem da Exame. 
Para não querer ser vista como louca, achei melhor aceitar que o futuro será assim.  Menos mal para nós, que vivemos nas minas gerias, já que nossos minérios estarão preservados (isto é, se sobrar algum até lá).  E, os asteróides que se cuidem[MHG1] , pois   sabemos o que acontece com o meio ambiente junto com o progresso.  Esse artigo, na verdade, está dando é um nó na minha cabeça!

 [MHG1]

terça-feira, 12 de abril de 2016

Quem é esse cara chamado futuro?


Cena 1: O mundo prevê novo cenário econômico adverso para os próximos anos. O aquecimento global e a necessidade de rever a utilização do principal recurso natural, a água, tem afetado os contratos futuros de compra e venda dessa commoditiy, fazendo cair as bolsas em grande parte do mundo.
Cena 2: Os preços do lítio subiram 60% nos últimos 2 meses em função de negociações realizadas pelos principais países fornecedores.  Como principal combustível de veículos elétricos e baterias para armazenamento de energia solar e eólica, de uso residencial essa alta pode abrir oportunidades para outros países, pequenos produtores, que possuem lítio in natura, mas não dominam a tecnologia para seu processamento.
Quem sou eu para dar uma de futuróloga? Mas essas duas cenas que parecem notícias de filmes ou jornais futuristas já estão se fazendo presentes.
Muitos acham que o futuro não tem um perfil definido. Será? O que você pensa a respeito?
É claro que o Futuro não bate estrondosamente à nossa porta.  Ele chega devagar, se insinuando de forma silenciosa. A maioria das vezes ele mostra a face disfarçado por tendências globais, sonhos, debates, pesquisas, comportamento dos jovens e mais uma porção de acontecimentos   que ocorrem pertinho de nós e que algumas vezes nos assustam!
Carros dirigidos por robôs, drones, liberação da maconha, comida vegetariana, impressora 3D, hologramas, imagens em 360 graus, realidade virtual e aumentada, capacetes e óculos virtuais, jogos infinitos, WhatsApp, poliamor quebram paradigmas diariamente, e mostram as trilhas dos caminhos que se abrem à frente. 
Empresas grandes e pesadas têm mais dificuldade de mudar produtos e serviços e vão se balizando pelos ganhos do passado. Por outro lado, pequenos negócios enxergam oportunidades e atuam de forma ágil, mirando o futuro.  O mesmo ocorre com as pessoas! Os jovens profissionais conseguem muitas vezes enxergarem o invisível!
Não há de ser ter medo e nem há se apegar   ao presente. A função do presente é passar rápido e abrir as portas para o por vir.
Há de se abrir a cabeça e o coração para receber o Futuro, com o jeito que ele vier. Não é fácil entendê-lo e nem aceitá-lo, mas é a única forma de continuar vivo para as pessoas que você ama e para o mercado de trabalho.  Você está se preparando esse desafio??


sexta-feira, 18 de março de 2016

UP GRADE na carreira


A maioria dos profissionais sonha com novos desafios e oportunidades no trabalho. Mas sonhar só não adianta. O negócio é correr atrás!
Crescimento geralmente representa novos ganhos financeiros, de experiência e de maturidade tanto pessoal quanto profissional.  Além é claro de mais prestígio, poder e umas mordomiazinhas!!!
Com a demanda cada vez maior por profissionais capazes de impulsionar seus ganhos principalmente em épocas de crises, as empresas garimpam no mercado aqueles que valem realmente os benefícios e salários que recebem.
Profissional parado cria mofo, profissional em movimento alcança sonhos.  Falamos em UP GRADE na carreira quando o profissional pode oferecer três diferenciais: conhecimento de mercado atualizado, experiência consistente e comportamento adequado.
O CONHECIMENTO representa uma base teórica solida que permite ao profissional analisar a realidade atual com visão de futuro em aspectos diversos que possam afetar direta ou indiretamente a vida corporativa.
A EXPERIÊNCIA refere-se a prática profissional que estimula maior clareza sobre as rotinas, necessidades das empresas, segurança sobre escolhas, negociação e tomada de decisão.
O COMPORTAMENTO quer dizer atitudes facilitadoras e condizentes com o cargo ou função que o profissional ocupa. Envolve valores essenciais à vida empresarial. Parece  tão simples e fácil, mas na prática como tem sido difícil de encontrar!
De que vale um gestor que sabe construir indicadores, mas não sabe fazer a equipe alcança-los? Ou outro que, sabe tudo sobre processo produtivo, mas passa negatividade e medo para a equipe?
Refletindo sobre o dia a dia nas empresas percebo que   o UP GRADE na carreira só acontece quando existe um impulso ou vontade pessoal de verdade para se reinventar, para estar sempre aprendendo, para não    acreditar na ideia de que alcançamos o ápice.

Em um mundo com constante transformação, o auge está sempre um passo à frente de onde estamos, para o bem e para o mal!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Por que com ele e não comigo?

Você conhece Wendell Lira? Ou, já tinha ouvido falar nele antes de janeiro de 2016?
Pois, esse ilustríssimo senhor desconhecido para muitos é o brasileiro que ganhou o prêmio Puskas da FIFA pelo gol mais bonito de 2015, concorrendo com mais nove feras do futebol mundial, estando na mesma lista de finalistas, Messi e Tevez entre outros.
Esse atacante de 27 anos jogava, na ocasião, pelo Goianésia, time da série D, participando de um campeonato estadual. Ele, como a maioria, já enfrentou dificuldades comuns a qualquer profissional do esporte: lesões, desemprego, técnicos sem preparo, adversários truculentos entre outras.
Porém, um golaço de meia bicicleta, marcou a vida desse jogador para sempre. Sorte? Oportunidade?   Quantos milhares de jogadores no mundo inteiro deve ter pensado; “ porque ele e não eu” 
Essa situação se repete todos os dias no ambiente profissional, apenas não é divulgado na imprensa.  Alguém que se destaca pelo resultado, ultrapassando muitos outros que estavam na sua frente seja por experiência seja por tempo de casa. Novamente   podemos pensar:  Sorte? Oportunidade?
Para refletir sobre essas situações, vamos ver o que significam essas duas palavras:
Os sinônimos de Sorte, segundo o Aurélio, são: acaso, fortuna ou fatalidade. Ou, circunstâncias ou acontecimento por acaso que dá certo, e ainda evento aparentemente fora do nosso controle que influencia nossas vidas.   Será que esses significados se aplicam a um jogador ou a um profissional que se capacita, que corre atrás de seus objetivos dentro do seu ambiente de trabalho?
Vejamos agora, os sinônimos de Oportunidade: chance, conveniência, ocasião favorável a que algo aconteça ou, por fim, situação nova que traga benefícios.  Ora, qualquer jogo é favorável a que algo aconteça, ou podemos pensar em um jogo de futebol   como uma situação nova para um jogador?
Quero mostrar que é mais fácil falar em sorte e oportunidade do que em esforço, foco, preparação, dedicação, entusiasmo, empenho, interesse, proatividade, autoconfiança, luta e outras iniciativas ou atitudes que são de responsabilidades de cada um.  
Se um profissional pensa que seu resultado profissional depende de sorte ou de oportunidade, então que ele deve fazer é esperar que uma delas caia na sua mão.   Torcer para não demorar muito e se colocar como vítima quando ela não acontecer!
Por que Wendell Lira? Porque ele fez por onde. Ou, você acha que qualquer jogador conseguiria no meio de um jogo dar uma volta com o corpo e fazer um gol de bicicleta?   Ele, como muitos outros profissionais em áreas diversas, se prepara continuamente para fazer acontecer. Sorte ou esforço? Oportunidade ou dedicação?