terça-feira, 17 de maio de 2011

Use o foco certo para impulsionar sua carreira

Você sabe que a vida é feita de etapas: infância, adolescência, fase adulta e velhice que se sucedem naturalmente: cada um no seu ritmo vai vivendo suas experiências e caminhando em direção ao futuro.
É claro que alguns, por motivos internos ou externos, podem pular uma etapa ou mesmo não chegar a alcançar outra. No campo profissional não é diferente.
Desde a Universidade até a aposentadoria, a carreira profissional está sujeita a fases diferentes que vão exigir posturas e táticas diferentes.
Superar os desafios de cada etapa é o trunfo para conquistar a etapa seguinte. Muitos profissionais não conseguem perceber esses ciclos e por isso metem os pés pelas mãos na hora de decidir sobre a carreira.
De uma forma geral podemos identificar 4 etapas da carreira profissional que serão resumidas a seguir:
Entrada no mercado: fase para experimentar funções diferentes e identificar o que gosta ou não gosta de fazer. É uma fase importante para se criar hábitos eficazes para se adaptar á realidade do mercado de trabalho. O foco aqui é a aprendizagem e abertura de possibilidades. É a hora de arriscar e avaliar a melhor oportunidade que se apresenta. Sentimentos dominantes: ambição e prepotência, por um lado, insegurança e medo de errar por outro.
Definição e Planejamento: nessa fase o profissional já acumulou experiência e começa reavaliar seus objetivos e foco. É uma fase de questionamentos e mudanças na profissão e também na vida pessoal. Os sentimentos dividem-se entre orgulho das conquistas alcançadas e a vontade de buscar novos desafios. Uma dose de desilusão ainda está presente, pois o profissional se sente impossibilitado de mudar aspectos de sua realidade.
Estabilidade: fase altamente produtiva em que as dúvidas estão quase 100% resolvidas. A percepção do mercado de trabalho é mais realista e menos idealista. O mesmo ocorre com a percepção das próprias competências e o profissional consegue perceber suas forças e fragilidades. Chega-se a cargos de liderança e de alta responsabilidade. O sentimento dominante é de auto-estima alta, segurança e maior racionalidade nas relações profissionais.
Aposentadoria: antigamente essa fase era vista como a hora de dependurar as chuteiras, mas, atualmente estimula novas perspectivas. O profissional foca em sua autorealização e desenvolve atividades de consultoria ou novos negócios. O sentimento é de dever cumprido e de que ele é merecedor de novas possibilidades pessoais e profissionais.
Em cada uma dessas fases, algumas armadilhas podem aparecer, dificultando ou atrasando a passagem para a fase posterior.
No início da carreira, optar pelo mais fácil ou não saber o que quer, pode levar o profissional a ficar batendo cabeça e acumular frustrações que podem ir minando sua competitividade e empregabilidade. Outra armadilha é a idealização: devido a pouca experiência, muitos sonham com uma realidade muito diferente da que vai encontrar.
Na segunda fase, focar mais no desenvolvimento de habilidade técnicas e menos nas gerenciais pode dificultar na percepção de oportunidades. Também, se acomodar em uma carreira ou empresa pensando mais nos outros que em si mesmo pode levar o profissional a perder a capacidade de encarar desafios.
Na terceira fase, a armadilha está em parar de investir na capacitação e não perceber as mudanças no mercado, surgindo o risco de ficar desatualizado. Nessa fase vemos profissionais, que de uma hora para outra, perdem o cargo ou o emprego porque se achavam seguros e, por consequência, pouco receptivos à inovação.
Na quarta fase, a armadilha é achar que sabe tudo e que sua competência pode ser percebida em qualquer tipo de negócio, desconsiderando seus pontos fracos e voltando um pouco a idealização, marca da primeira fase. Porém, a grande armadilha aqui é achar que a vida é só feita de obrigações, não se permitindo buscar , nessa fase da vida, outros ganhos profissionais.
Pensar um pouco, em que fase estamos nos ajuda a planejar a próxima de forma realista e consciente!