Mais um ano vai se findando, e nesse período tendemos a fazer um balanço do que passou. Conquistas, perdas, aprendizagens, alegrias, tristezas, tudo passa pela nossa cabeça. Mesmo involuntariamente fazemos uma reflexão sobre o ano que vai ficando para trás.
Como todos os anos, nosso dia a dia foi formado por uma sequência de ocorrências quase sempre na mesma ordem. Dormir, acordar cedo, trabalhar, esperar o final de semana e assim por diante. A rotina faz passar despercebidas quantas escolhas fizemos. Todos os dias nós escolhemos que roupa vestir, o que comer, se devemos retornar um telefonema, se vamos comprar algo, como diz Cecília Meireles “ Ou isto ou aquilo”.
Toda escolha significa também alguma renúncia. Por isso devemos nos atentar de que é preciso fazer escolhas de forma planejada e consciente, evitando- se atitudes muito impulsivas. Impulsividade e nervosismo não são bons conselheiros para as escolhas.
É possível ter garantias ou conseguir perceber que consequências cada escolha trará? Na maioria das vezes, sim! Se eu escolho comer a sobremesa, sei que posso ganhar um quilinho a mais, mas se escolher não comer, preservo o peso e fico com água na boca.
Se escolho me calar frente a uma situação posso evitar um confronto no curto prazo mas, certamente essa atitude terá alguma consequência positiva ou negativa, no médio ou longo prazo.
Muitas vezes, se analisarmos um pouquinho a escolha e o que ela significa para o outro poderemos fazer uma previsão das consequências. É a famosa lei da causa e efeito.
Nesse final de ano, convido-o a refletir sobre as escolhas que fez nos últimos doze meses considerando companheiro(a), amigos, família, trabalho, lazer, espiritualidade e outros campos da vida.
Talvez ao fazer essas escolhas você não tivesse tempo nem vontade para considerar que tipo de renúncias elas representaram.
Mas, atenção! Renúncia não necessariamente significa perda ou sofrimento. Significa apenas que você escolheu, ou melhor, pôs em prática uma coisa muito importante chamada liberdade!
Portanto, qualquer que tenham sido suas escolhas é hora de comprometer-se com elas. Assumir que naquela hora foi o que achou melhor a fazer. Vê-las como uma oportunidade de aprender, de mudar e de amadurecer. E em 2013, quando precisar tomar uma decisão importante lembre-se que a liberdade de escolha é um bem a ser praticado com responsabilidade e reflexão!
Feliz 2013!