segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CINCO DICAS PARA AVANÇAR EM 2011

Você acredita que as pessoas têm uma tendência natural ao autodesenvolvimento? Eu, sim.

Constantemente, no meu dia-a-dia profissional, me deparo com sonhos que não se realizam, relacionamentos que entram em rota de colisão e conquistas pessoais que freqüentemente não são alcançadas. Tudo isto porque, muitas vezes, as pessoas não sabem como enfrentar uma situação de impasse, saindo dela. Sentindo-se frustradas, muitas vezes sofrem e fazem sofrer as pessoas que mais amam. Reagem negativamente, porque estão decepcionadas consigo mesmas e gostariam de se sentirem, a cada dia, um pouquinho melhor e mais feliz.

Dizem que se conselho se fosse bom, ninguém dava de graça e sim vendia. No entanto, em minha opinião, os cinco passos abaixo não devem ser encarados como conselhos, mas sim como estratégias de evolução pessoal. A prática de cada um deles poderá nos trazer avanços pessoais e profissionais concretos ainda até o final de 2011.

Conhecer a si próprio
Este passo envolve a busca pela melhora constante do autoconhecimento, ou seja, capacidade de prestar atenção às próprias posturas, reações e sentimentos. Só conseguimos controlar o que conhecemos conscientemente. Por exemplo, se já sei que tendo a ser mais impulsivo nas minhas reações, devo aprender a controlar a impulsividade em momentos em que ela poderá ser prejudicial. Se não reconheço esta falha minha, continuarei a reagir compulsivamente, sofrendo todo tipo de consequências. Desenvolver a autoconsciência é um desafio que deve ser um esforço constante e uma aprendizagem contínua.

Aceitar os próprios defeitos
Aqui me refiro à necessidade de simplesmente aceitar os defeitos pessoais. Reconhecer nossas falhas é um processo doloroso e se não ficarmos atento podemos escapulir pela fantasia ou pelo auto-engano. Muitas vezes, conseguimos ser tolerante com os pecados dos outros e não com os nossos. Assumir que somos fofoqueiro, preguiçoso, reclamão, invejoso ou perfeccionista, não é fácil, pois afeta a autoestima. Mas, rejeitando a si próprio fica difícil pensar em autodesenvolvimento.

Ser diretor da própria vida
O terceiro é se ver responsável pelo próprio crescimento. Os outros podem facilitar ou dificultar, mas a mudança pressupõe que cada um assuma o seu caminho. Dirigir a vida com as próprias mãos implica em rever crenças e valores, optar por aquilo que se quer, adiar ganhos, saber perder. Significa ser livre, consciente, responsável e intencional em relação à própria existência.

Estar atento às reações internas e externas
Desta vez, me refiro a prestar atenção nas manifestações do corpo e nas reações das pessoas em relação a você. O corpo fala diariamente. Quem não vê sentido no que faz, sente-se desanimado e sem energia; dores musculares podem significar tensões acumuladas por excesso de competitividade ou baixa de autoconfiança. As pessoas também, constantemente nos dão feedback diretos ou indiretos. A promoção de um colega, por exemplo, pode ser a empresa dizendo-lhe que você precisa melhorar seu comprometimento.

Aceitar as diferenças
O quinto e último passo significa aprender a conviver com as diferenças individuais. Aceitar que cada um tem seu jeito de ser possibilita uma convivência pacífica, bem humorada e produtiva. O respeito ao outro nos ensina delicadeza e polidez nas relações interpessoais, além de nos fazer sentir melhor com a gente mesmo. Mais do que isso, quem sabe entender e valorizar as diferenças pessoais saberá utilizar esta diversidade em prol de si mesmo.

Nenhum desses passos é fácil e cada um deles pode nos levar a vários momentos de reflexão. Somados, eles nos ajudarão a reduzir a sensação de não estarmos indo para frente e mais, serão capazes de restaurar a percepção do autodesenvolvimento.