Você já pensou em fazer um curso para aprender técnicas de sobrevivência na selva?
Aprender aguçar os sentidos, descobrir novas possibilidades e ter autoconfiança para sair de situações de perigo ? Você sabe que algumas empresas estão usando esse recurso para ensinar seus funcionários como se comportar no dia a dia de trabalho? O que está acontecendo?
A maioria das pessoas está atônita e sente-se como se estivessem literalmente afundando num emaranhado das mudanças e dos novos desafios profissionais. Portanto, falar em sentimento de sobrevivência pode não ser exagero.
A insegurança e o medo estão mexendo tanto com profissionais experientes que voltam a disputar uma vaga no mercado de trabalho, quanto com jovens profissionais que lutam para conseguir a primeira colocação.
A competitividade global tem desenhado novas estruturas organizacionais: fusões, aquisições, privatizações e internacionalização apontam para novas necessidades no ambiente profissional e, portanto, para novas relações de trabalho.(Veja se não é isso que estamos vivendo atualmente no Brasil!)
Sobrevivência relaciona-se a grandes desafios externos para poucas capacidades internas. Algumas pessoas frente a realidade não conseguem sair do lugar, ficam andando em círculos, indo aos mesmos lugares, procurando as mesmas pessoas, fazendo as mesmas queixas e esperando por um milagre.
Felizmente, para outras muitas pessoas esses desafios tornam-se o trampolim para grandes descobertas pessoais e, consequentemente para o resgate ou construção de novas competências.
Sobreviver do latim “supervivere” tem no senso comum o sentido de escapar, resistir mais ao pé da letra tem o sentido de superar viver uma vida super (mais e melhor) porque acredita e conta consigo mesmo.
Atividades como subir em árvores, pular de alturas com até 9 metros, fazer rapel atravessar desfiladeiros preso a um cabo de aço, provocam lágrimas e tremedeiras mostrando o limite que cada um impôs a si mesmo. Por isso, a prática de exercícios radicais pode ser um caminho para descobertas de novas possibilidades. O impossível quase sempre está mais na cabeça das pessoas que na realidade.
Sobreviver no mercado de trabalho significa estar sempre se superando, crescendo e desenvolvendo novas formas de pensar, perceber, agir, sentir e aprender.
É também aprender a usar os recursos de que dispomos, mesmo que sejam poucos!
É descobrir os medos que nos impedem ou os bloqueios que nos paralisam!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
DESLIGUE O PILOTO AUTOMÁTICO E VIVA COM EMOÇÃO
Muitas pessoas têm preferido apertar o piloto automático e abrir mão das emoções - medo, alegria, tristeza, desapontamento, surpresa e outras - que permeiam as relações interpessoais.
Se a carapuça serviu, é bom parar e refletir se vale a pena tocar a vida dessa forma.
Reações como desânimo absoluto no domingo à noite ao pensar na segunda-feira, passar a semana contando os minutos que faltam para a sexta-feira, descrença nas propostas de mudança no trabalho, baixo investimento no autodesenvolvimento, sensação constante de cansaço e mau humor são indícios entre outros de que o piloto automático está em ação.
Ao optar por essa forma de viver as pessoas pensam que estão se resguardando do sofrimento e da dor. Puro engano!Quem liga o piloto automático para dar conta de cumprir sua rotina pessoal e profissional além de evitar as frustrações, na verdade, vai apenas se desgastando e adiando uma decisão que virá ou por bem ou por mal.
Diferentes fatores podem levar uma pessoa a se comportar como um robô tanto na universidade quanto no ambiente de trabalho.Mas, a maioria desses motivos é fruto de conflitos internos ou de incompatibilidade entre as próprias expectativas e valores e a realidade vivida.
Muitos alunos vivenciam um conflito em relação ao curso por que percebem um abismo entre o que fazem e o que gostariam de estar fazendo. O mesmo ocorre com profissionais com menor ou maior tempo no mercado. A atividade profissional não condiz com seus valores internos e por isso, sentem-se pressionados.
Para quem se percebe nessa situação um caminho é olhar mais fundo para dentro de si e descobrir alternativas. Pode ser um curso ou uma carreira paralela ( conheço um advogado de renome que é também pianista, tocando em bares e festas) ou pode ser a realização de uma atividade social ou filantrópica, ou ainda encarar de frente a área de interesse. O importante é descobrir um jeito de combinar o que deve ser feito com aquilo que se quer fazer. Assim, a pessoa atende suas aspirações pessoais, sai do tédio e resgata seu entusiasmo pela vida.
Para outros, o conflito parece ser externo, ligado diretamente ao ambiente e às pessoas com quem convivemos: pais, irmãos, colegas, professores, chefias entre outros. O sentimento é de que o outro não entende e não ajuda a sair do impasse. Aqui o caminho é assumir a responsabilidade no relacionamento. Isso quer dizer ser capaz de exprimir seus sentimentos com as pessoas certas, conviver e aprender com as diferenças individuais, tirar o dedo do botão da raiva e aprender perdoar, ser mais tolerante consigo mesmo e com os outros, saber lutar pelo que acha importante.
O automatismo cria um sentimento ilusório de estabilidade e proteção isso porque, na verdade, estimula a inércia e a acomodação. Em tempos de mudança esse comportamento pode ser muito prejudicial tanto para seu trabalho quanto para sua vida pessoal.
Penso que o melhor é desligar o piloto automático e por emoção na suas atividades ou de formação ou de trabalho. Aos poucos você verá que seus amigos e sua família vão agradeceressa mudança. Elas, provavelmente, mesmo sem dizer nada, não estão agüentando mais conviver com seu desânimo, suas queixas e sua falta de garra para fazer as mudanças necessárias na sua vida! Mãos a obra!
Se a carapuça serviu, é bom parar e refletir se vale a pena tocar a vida dessa forma.
Reações como desânimo absoluto no domingo à noite ao pensar na segunda-feira, passar a semana contando os minutos que faltam para a sexta-feira, descrença nas propostas de mudança no trabalho, baixo investimento no autodesenvolvimento, sensação constante de cansaço e mau humor são indícios entre outros de que o piloto automático está em ação.
Ao optar por essa forma de viver as pessoas pensam que estão se resguardando do sofrimento e da dor. Puro engano!Quem liga o piloto automático para dar conta de cumprir sua rotina pessoal e profissional além de evitar as frustrações, na verdade, vai apenas se desgastando e adiando uma decisão que virá ou por bem ou por mal.
Diferentes fatores podem levar uma pessoa a se comportar como um robô tanto na universidade quanto no ambiente de trabalho.Mas, a maioria desses motivos é fruto de conflitos internos ou de incompatibilidade entre as próprias expectativas e valores e a realidade vivida.
Muitos alunos vivenciam um conflito em relação ao curso por que percebem um abismo entre o que fazem e o que gostariam de estar fazendo. O mesmo ocorre com profissionais com menor ou maior tempo no mercado. A atividade profissional não condiz com seus valores internos e por isso, sentem-se pressionados.
Para quem se percebe nessa situação um caminho é olhar mais fundo para dentro de si e descobrir alternativas. Pode ser um curso ou uma carreira paralela ( conheço um advogado de renome que é também pianista, tocando em bares e festas) ou pode ser a realização de uma atividade social ou filantrópica, ou ainda encarar de frente a área de interesse. O importante é descobrir um jeito de combinar o que deve ser feito com aquilo que se quer fazer. Assim, a pessoa atende suas aspirações pessoais, sai do tédio e resgata seu entusiasmo pela vida.
Para outros, o conflito parece ser externo, ligado diretamente ao ambiente e às pessoas com quem convivemos: pais, irmãos, colegas, professores, chefias entre outros. O sentimento é de que o outro não entende e não ajuda a sair do impasse. Aqui o caminho é assumir a responsabilidade no relacionamento. Isso quer dizer ser capaz de exprimir seus sentimentos com as pessoas certas, conviver e aprender com as diferenças individuais, tirar o dedo do botão da raiva e aprender perdoar, ser mais tolerante consigo mesmo e com os outros, saber lutar pelo que acha importante.
O automatismo cria um sentimento ilusório de estabilidade e proteção isso porque, na verdade, estimula a inércia e a acomodação. Em tempos de mudança esse comportamento pode ser muito prejudicial tanto para seu trabalho quanto para sua vida pessoal.
Penso que o melhor é desligar o piloto automático e por emoção na suas atividades ou de formação ou de trabalho. Aos poucos você verá que seus amigos e sua família vão agradeceressa mudança. Elas, provavelmente, mesmo sem dizer nada, não estão agüentando mais conviver com seu desânimo, suas queixas e sua falta de garra para fazer as mudanças necessárias na sua vida! Mãos a obra!
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